Política

PSB/MS aposta em liderança feminina e “afilhada” de Geraldo Alckmin para crescer em MS

A mudança na administração do diretório estadual do PSB de Mato Grosso do Sul não se limitou apenas ao cargo de presidente, onde o médico e títular maior da Cassems, Ricardo Ayache, passou o bastão para o suplente de deputado estadual e ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte. Nas funções hierarquias abaixos, um nome ganhou visibilidade na mídia, trata-se de Thaisa Daiane Silva Lucena, conhecida por militar em prol de causas sociais e sindicais desde que tinha seus 14 anos.

Ela foi escolhida para ser a nova secretaria-geral do PSB/MS e deve ser uma ‘peça-chave’ dentro da organização partidária que almeja a construção de um cenário propício para as eleições municipais de 2024. Em entrevista para o site MS Em Brasília, ela citou que o objetivo da nova direção partidária é criar diretórios municipais onde ainda exista e promover a participação de mais mulheres, jovens e outros segmentos da sociedade.

Tida como “afilhada” do atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, Thais Lucena é natural de Naviraí e atua como secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) em Brasília (DF) e faz parte da Secretaria-Geral do Movimento Popular Socialista, um dos segmentos dentro do PSB Nacional e uma das coordenadoras da ‘Marcha das Margaridas’, considerada a maior mobilização de mulheres trabalhadoras do campo e da floresta do País.

Mudança no PSB

PSB/MS aposta em liderança feminina e "afilhada" de Geraldo Alckmin para crescer em MS
Paulo Duarte e Ricardo Ayache (Foto: Redes Sociais)

O Diretório Estadual do PSB de Mato Grosso do Sul tem um novo presidente. O ex-deputado e atual suplente Paulo Duarte foi nomeado para o cargo na quarta-feira (10) com a missão de preparar e conduzir a sigla para o pleito municipal de 2024.

Ele substitui o médico e presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores Público de Mato Grosso do Sul) Ricardo Ayache, que esteve à frente do partido nos últimos quatro anos e agora figura como vice-presidente estadual.

A ideia é que o PSB tenha um aumento no número de filiados aproveitando a imagem do atual vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e dos ministérios de Portos e Aeroportos, Márcio França, e de Justiça e Segurança Pública do Brasil, Flávio Dino.

Apesar da aliança no cenário nacional ser com o PT, em Mato Grosso do Sul o PSB esteve no mesmo palanque que o governador eleito Eduardo Riedel (PSDB), o que também deve se repetir em 2024.

Em uma publicação nas redes sociais, Paulo Duarte citou que ser presidente do PSB/MS é uma honra e também um grande desafio “Temos o objetivo, juntamente com a direção e militantes, de fortalecer o partido em todo Mato Grosso do Sul. Vamos em frente sempre na busca da construção de uma sociedade justa, inclusiva, solidária, desenvolvida e democrática. Que Deus ilumine nossos caminhos. Força e fé”, escreveu.

Já o agora ex-presidente Ricardo Ayache, também pelas redes sociais, disse que entregou o cargo com “a sensação de dever cumprido”. “Passo a missão ao meu amigo Paulo Duarte, que tem totais condições de tornar o partido ainda maior e a quem desejo enorme sucesso. Agradeço ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, pela oportunidade de estar à frente deste partido tão importante e, principalmente, aos filiados, à militância do PSB MS, pela confiança e pela parceria de tantos anos na construção de um partido que represente os anseios da nossa população por um estado e um país melhor, com mais oportunidades, acesso à educação, saúde e segurança para todos. Viva o PSB!”, postou.

Atualmente, o PSB tem em MS uma prefeitura (Bonito) e 21 vereadores, entre esses está o atual presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Carlos Borges, o Carlão. Na Assembleia Legislativa, o próprio Paulo Duarte está na fila para ser empossado no lugar de Rafael TAvares (PRTB), que está com o mandato em processo judicial. Ao todo, são 8.700 filiados.

No currículo, consta que Paulo Duarte é economista por formação e iniciou a carreira política em 1999, quando foi superintendente de Administração Tributária e, em seguida, secretário de Fazenda, chefe da Casa Civil e secretário de Infraestrutura e Habitação no governo de José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT. Foi prefeito de Corumbá por três vezes e deputado estadual por três mandatos.