Projetos homenageiam produtores com denominação de rodovias em MS
Três rodovias estaduais de Mato Grosso do Sul podem ganhar homenagens de nomes de três importantes produtores rurais do Estado, segundo justificativas do autor dos projetos de leis apresentados nesta quinta-feira (2), deputado Zé Teixeira (DEM).
O primeiro, Projeto de Lei 122/2020, quer dar o nome de Alberto Zanatta ao trecho da Rodovia Estadual MS-441, que liga a sede do município de Bandeirantes, até o cruzamento da MS-060. De acordo com a proposta, o homenageado migrou ao então Mato Grosso uno em 1953, instalando-se na zona rural de Dourados e em 1961 mudou-se para Bandeirantes, onde se destacou na pecuária de corte e leite e contribuiu para a economia local. Faleceu em 23 de maio de 2004.
Outro é o Projeto de Lei 123/2020, que propõe denominar João Nogueira Guimarães o trecho da Rodovia Estadual MS-340, que liga a sede do município de Bandeirantes ao município de Rio Negro. A família de João veio ao então Mato Grosso uno em 1944, se instalando em Corguinho e posteriormente em Bandeirantes, onde também foi pioneira na atividade pecuária de gado de corte e leite. Conhecido como Naor Mineiro, foi o primeiro prefeito da cidade (1965 a 1966), por decreto do governador Fernando Correia da Costa. Faleceu em 18 de fevereiro de 1996.
E por último o Projeto de Lei 124/2020, propõe denominar Mário Altíssimo o trecho da Rodovia Estadual MS-245, que liga a sede do município de Bandeirantes aos municípios de Ribas do Rio Pardo e Camapuã. Mario chegou em 1977 e fixou residência às margens da rodovia que pode receber trecho em sua homenagem. Segundo justificativa do projeto, a família foi pioneira na atividade agrícola em Bandeirantes, com destaque para a primeira lavoura com cultivo de soja e posteriormente pecuária com a criação de gado de corte e de leite. Mario Altíssimo faleceu em 8 de abril de 2008.
O deputado Zé Teixeira justificou que as propostas atendem aos pleitos dos moradores e prefeito da região. Os três projetos seguem para análise de documentação pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa.