Planejamento deu condição fiscal para MS crescer na pandemia, diz Eduardo Riedel
O secretário de Infraestrutura do Estado, Eduardo Riedel, disse nesta segunda-feira, na primeira edição do programa MS no Rádio da Educativa FM 104.7, que a situação de Mato Grosso do Sul diante da crise provocada pela pandemia, considerada estável em relação a outros estados, se deve ao planejamento e medidas de ajuste adotados pelo Governo.
“O planejamento deu condição fiscal adequada para Mato Grosso do Sul enfrentar esse processo de estagnação”, afirmou, citando que a implantação do programa Mais Social é um exemplo do cumprimento do “dever de casa” lá atrás. Graças ao planejamento, segundo o secretário, o Estado registrou em 2020 crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maior que a China: 2,9%, contra 2,3% do país asiático.
Eduardo Ridel afirmou que outro exemplo demonstrando a capacidade do Estado de sair do processo de estagnação é a geração de empregos, que fechou o primeiro trimestre deste ano em 10 mil novos postos de trabalho. “A melhor medida social é o emprego, mas nesse momento é preciso estender a mão ao grande contingente de pessoas fragilizadas, dar o mínimo de dignidade e graças à condição fiscal Mato Grosso do Sul está preparado para abarcar até 100 mil famílias com o Mais Social”.
Riedel disse que encara com “tranquilidade” os desafios na Secretaria de Infraestrutura, pasta que assumiu recentemente, em razão do planejamento feito pelo Governo desde a posse do governador Reinaldo Azambuja, mencionando ações estratégicas como a melhoria do sistema viário, as obras nos municípios, concessão de rodovias, começando pela MS 306, a implementação do programa de parceria público-privada, inaugurado com a incorporação da Sanesul nesse processo, a busca de matriz energética limpa, o posicionamento de MS na política “carbono zero”, que considera uma “grande pegada” e que coloca MS como líder, em outro patamar da política sócioambiental.
“Vivemos uma nova realidade, há uma crise global, mas como o velho ditado, é preciso colocar o dedo no pulso, medir tudo e aqui no Estado está tudo encadeado”, afirmou o secretário, citando a capacidade que MS conquistou para chegar na pandemia com todas as condições de enfrentamento, como o aumento em 500% dos leitos de UTI.