Pesquisa mostra favoritismo de Lula diminuindo e sinaliza nomes que podem ‘incomodar’ em 2026
O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda é o favorito na disputa eleitoral para 2026. Em uma nova rodada de pesquisa realizada pelo instituto Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (03), o atual chefe do Executivo Federal vence todos os adversários cotados, hoje, no cenário político.
Ao mesmo tempo, o novo levantamento dá indícios de uma redução no favoritismo de Lula, com a vantagem sobre os demais caindo, consideravelmente, em relação a dezembro, quando foi realizado o último estudo político para as eleições nacionais de 2026. Dos entrevistados, 49% não votarão no petista e 47% disseram que o elegerão de novo.
Segundo a pesquisa, Lula venceria o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) com diferença de nove pontos, antes a vantagem era de 26. Contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), a diferença que era de 34 foi para 19. Concorrendo contra o sertanejo Gusttavo Lima, a vitória seria de apenas seis pontos.

Ainda segundo o instituto, 78% dos eleitores entrevistados não sabem em quem votariam se a eleição fosse hoje. Lula e Bolsonaro (PL) têm 9% de intenção de voto cada, mostrando tanto a fraqueza quanto a força dos dois polos políticos, vale lembrar que o ex-presidente está inelegível. Nenhum nome da oposição conseguiu mobilizar totalmente o eleitorado, sendo que parte dos críticos ao governo optaria por votos em brancos, nulos ou abstenção.
Para o diretor do instituto Quaest, Felipe Nunes, ao analisar a intenção de voto em relação ao grau de conhecimento, Caiado tem 81% de apoio entre quem o conhece, Zema 74%, Tarcísio 62%, Marçal 50%, e Gusttavo Lima e Eduardo Bolsonaro, 44%. “Governadores como Tarcísio, Zema e Caiado têm potencial para crescer nacionalmente se conseguirem replicar a imagem construída em seus estados”, cita.

Sobre o cantor Gusttavo Lima, o diretor disse que, com quase 80% de conhecimento nacional, ele supera políticos como Tarcísio, Zema e Caiado. “Esse reconhecimento é uma vantagem competitiva, já que a visibilidade é essencial para atrair votos”, avaliou. “Se a oposição se unir em torno de um nome como Gusttavo Lima, ele teria chances de chegar ao segundo turno”, concluiu.
A Quaest ouviu 4.500 pessoas entre 23 e 26 de janeiro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiabilidade. O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos.