No Agosto Lilás, Mara aborda a representatividade feminina na política
A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), líder do Governo na Casa de Leis, defendeu a representatividade feminina nas casas legislativas nesta manhã (3), na tribuna virtual. “No mês que fazemos o enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres, o Agosto Lilás, também entro em um assunto muito importante para que a mulher seja protagonista das decisões de sua vida, em sua casa, no trabalho e em seu País, a representativdade política”, relatou.
A parlamentar fez um apelo aos deputados e deputadas federais para a aprovação de um projeto que tramita na Câmara Federal, que trata do percentual mínimo de mulheres nas casas legislativas. “Temos que promover a desigualdade entre os desiguais, espero que seja aprovado o projeto que altera a Lei 9504/1997, que prevê percentual mínimo de candidaturas para sexo, e traz então a obrigatoriedade dos assentos femininos nas casas legislativas. Precisamos sair do discurso e ir para a prática. Que seja aprovada esta lei e feita a justiça no Brasil”, ressaltou Mara Caseiro.
Agosto Lilás
A parlamentar ainda disse que é necessário sim buscar o empoderamento da mulher. “Precisamos tentar diminuir esse olhar machista quando a mulher toma suas próprias decisões. E eu entendo que as pessoa falam que é maçante e cansativo falar desse assunto, mas ainda precisa ser debatido e esclarecido com a sociedade”, considerou.
Durante a sessão, a deputado Mara Caseiro solicitou a análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) do Projeto de Lei 169/2021, de sua autoria, ainda durante esse mês. A matéria institui o Programa de Cooperação e Código “Sinal Vermelho”, como mecanismo de pedido de socorro e auxílio às mulheres em situação de violência doméstica ou familiar. “Vamos juntos combater esse câncer que é a violência contra as mulheres”, informou a parlamentar.
O deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Paulo Corrêa (PSDB), acredita o percentual de vagas distribuídas nos legislativos deveria ser igualitário. “Eu sou a favor de que a cota fosse de 50% para mulheres, assim venceria quem tivesse mais votos”, explicou.
O deputado Evander Vendramini (PP) soma esforços no combate à violência contra as mulheres. “Soube que a lei do sinal vermelho foi vetada em alguns municípios, um absurdo. Todas as mulheres merecem respeito e a senhora é uma legítima representante. Devemos fazer a diferença, o resgate e combater a discriminação e a perseguição contra as mulheres”, frisou.