Política

Gerson Claro garante que lacração não pauta ALEMS: “nosso livro é a Constituição“

Em manifestação durante a sessão ordinária desta quinta-feira (09),o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado Gerson Claro,foi enfático em garantir que ao Parlamento Estadual não será pautado pela lacração das redes sociais,nem se manifestará em busca de engajamentos ou likes.  “Repudiamos qualquer manifestação que contrarie os fundamentos da democracia.  A  Constituição Federal, que os deputados juraram respeitar ao tomarem posse, é o “livro que nos orienta, a Carta Magna  onde estão os fundamentos da nossa democracia”.     

Gerson Claro reafirmou  o compromisso do Legislativo de trabalhar pelo desenvolvimento do Estado, cobrar e contribuir para viabilizar obras e projetos que melhorem a qualidade de vida da população.  Como exemplo de ações que focam o interesse maior da sociedade, lembrou que estão em andamento os preparativos de duas audiências públicas para discutir a nova licitação da concessão da BR-163 (no próximo dia 21), o principal eixo rodoviário do Estado e a de lançamento, dia 22, da Frente Parlamentar da Rota Bioceânica, com a possível presença do presidente do Paraguai, Mário Abdo  e do ex-presidente Michel Temer.  

O  presidente da Assembleia se manifestou diante da repercussão do pronunciamento que o deputado João Henrique Catan fez na sessão da última terça-feira (07), quando ao defender da tribuna aprovação de um requerimento da no qual pede ao Executivo a relação de servidores comissionados nomeados, o parlamentar exibiu um exemplar do livro “Minha História, Minha Vida”, Adolf Hitler.

Gerson Claro definiu como “infeliz” a utilização do livro como peça retórica do parlamentar, por se tratar de uma obra de  apologia ao nazismo  um “período que envergonha a história da humanidade”, mas  não identificou na manifestação do deputado, nenhuma apologia ao regime que Hitler implantou na Alemanha. Esta interpretação foi ratificada pelo deputado Pedro Kemp da bancada do PT. “Não vi na  fala do deputado Catan razão para acionar a Comissão de Ética por uma eventual quebra de decoro parlamentar ”, garantiu.