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Ex-senador Delcídio do Amaral assume a presidência estadual do PRD de olho em 2024

O ex-senador Delcídio do Amaral foi efetivado como presidente do Diretório Estadual do PRD em Mato Grosso do Sul. A solenidade aconteceu na quinta-feira (14), na sede nacional da sigla, em São Paulo, e contou com o presidente da Executiva Nacional, Ovasco Resende, entre outras lideranças.

O politico era o presidente estadual do PTB, legenda que se fundiu com o Patriotas para formar o atual PRD (Partido da Renovação Democrática). Agora, Delcídio terá como principal missão difundir a nova bandeira e aumentar o número de filiados em MS.

Apesar de sempre figurar como favorito ao cargo de presidente do PRD, Delcídio precisou superar a concorrência do deputado estadual Lídio Lopes, que era o presidente estadual do Patriotas. Lopes, alias, deixou a nova legenda e está sem partido no momento.

Através da assessoria de imprensa, Delcídio comentou sobre o novo desafio. “O PRD chega alicerçado na ideia de se estabelecer como um partido democrático, que busca romper com a polarização política vigente, promovendo a formulação de projetos em prol dos cidadãos sul-mato-grossenses”.

Ele ainda citou que novo partido está livre de acordos políticos. “Nosso compromisso é de ter um ambiente para abertura de ideias e inovação, livre de acordos políticos que possam prejudicar o desenvolvimento do estado”, completou.

PRD

De início, o novo partido iria se chamar Mais Brasil, mas após deliberações internas foi feito novo pedido para alterar o nome, o que foi aceito pelo TSE, e desde então passou a se chamar Partido da Renovação Democrática.

Fundado em 1981 e por muitos anos controlado pelo ex-deputado Roberto Jefferson, o PTB optou pela fusão depois de não ter conseguido eleger nenhum deputado nas eleições de 2022, ficando sem recursos do Fundo Partidário e sem tempo de propaganda no rádio e TV.

O Patriota, por sua vez, até elegeu cinco deputados, mas a cláusula de barreira vigente cita que, para ter acesso aos recursos públicos, precisaria eleger pelo menos 11 e ainda distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação.

Alternativamente, o partido pode superar a barreira se, mesmo elegendo número menor de deputados, obtiver 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas.

Ao aprovar a fusão em convenção nacional, os dirigentes da nova sigla PRD decidiram também banir Jefferson dos quadros do partido, diante do episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva, no ano passado.