Política

Em conjunto, Comissão de Educação e Semed discutem inclusão de psicólogos e assistentes sociais nas escolas

Membros da Comissão Permanente de Educação e Desporto da Câmara Municipal se reuniram, na manhã desta quarta-feira (30), com a secretaria municipal de Educação, Elza Fernandes, para construir um plano de trabalho para a inclusão de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, prevista na lei 13.935/19. A expectativa é que os profissionais passem a atuar nas unidades de maneira gradual, a partir de 2022.

“Acreditamos na importância desses trabalhadores, mas existem outras necessidades exclusivas da educação. Como professor, vejo a importância dos profissionais, mas também a importância de outros servidores nas escolas municipais. A inclusão deve ser debatendo, conversando com diretores, coordenadores e professores. Aquilo que for de necessidade, vamos resolver, consequentemente, incluindo outros agentes, para focar no aluno e oferecer uma educação de qualidade”, defendeu o vereador Professor Juari, presidente da Comissão.

A Casa de Leis já realizou diversas audiências para debater o tema e criou uma Comissão Especial para acompanhar a implantação da lei no município. No último dia 21, autoridades ligadas a educação, conselhos de classe e sindicatos voltaram a defender a importância da presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas da rede pública de Campo Grande. Segundo a titular da Semed, os profissionais deverão atuar nas escolas levando em conta o trabalho já desenvolvido pela pasta.

“A Semed entende que esses profissionais são de fundamental importância, mas precisamos fazer de uma forma planejada e gradativa, sabendo de onde vem esse recurso para pagar esse profissional e levando em consideração o trabalho que a Secretaria já vem realizando. Não somos contra, mas tem que acontecer de uma forma bem planejada, definir qual o papel do profissional na unidade escolar, como ele vai trabalhar”, disse. “Ele não irá clinicar, até porque não temos um espaço adequado. São profissionais que precisamos, que vão nos ajudar muito”, completou.

Segundo o vereador Betinho, que preside a Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara, a aplicação da lei sempre esbarrava na questão orçamentária. Agora, a expectativa é realizar novas reuniões para definir os critérios técnicos para inclusão dos primeiros profissionais nas escolas da Capital já em 2022.

“O grande problema sempre é a dotação orçamentária, até porque a educação tem outras demandas importantes. Novas reuniões serão realizadas com o intuito de avançarmos e discutirmos critérios técnicos de como implantar a lei, saber a quantidade de profissionais que vamos poder implementar a partir de 2022 e fazer gradativamente”, finalizou.

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