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Eduardo Riedel diz que MS está formando uma rede para enfrentar a violência contra a mulher

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, disse nessa segunda-feira (29) que o Estado está formando uma rede para enfrentar a violência contra a mulher. Na oportunidade, ele listou as ações que a administração vem executado ao longo dos últimos anos em prol da segurança das mulheres em situação de risco e o combate a violência de gênero.

A fala do chefe do Executivo Estadual aconteceu durante a solenidade de assinatura do termo de adesão de Mato Grosso do Sul ao Programa “Mulher, Viver sem Violência”, do Governo Federal, realizada em Campo Grande com a presença da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Para ele, a iniciativa se soma a todas as ações e políticas públicas que o Estado tem feito, como as delegacias especializadas no atendimento às mulheres e as ‘Salas Lilás. “Estamos formando uma rede para enfrentar a violência contra a mulher, sem deixar ninguém impune, e assim construir uma sociedade mais consciente”, afirmou.

O programa em pauta foi criado em 2013 e retomada em março de 2023 pelo Ministério das Mulheres para integrar e ampliar os serviços públicos oferecidos às mulheres que sofrem violência, proporcionando atendimentos especializados em áreas como saúde, segurança pública, justiça, assistência social e autonomia financeira.

Eduardo Riedel diz que MS está formando uma rede para enfrentar a violência contra a mulher
Solenidade de assinatura do termo de adesão ao programa (Foto: Saul Schramm)

Além do termo de adesão, também foi assinado o documento para a implementação de duas novas unidade da Casa de Mulher Brasileira em Mato Grosso do Sul, que serão construídas nas cidades de Dourados e Corumbá. “É um pacto que nós estamos firmando, para acabar com essa chaga, que é a violência contra a mulher”, completou Riedel.

As novas unidades da Casa da Mulher Brasileira vão receber investimentos totais de R$ 31 milhões do Governo Federal, sendo R$ 16 milhões para a construção em Dourados e R$ 7,5 milhões para Corumbá, além de R$ 2 milhões para gestão e manutenção após a inauguração.

Durante a solenidade, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ponderou que a Casa da Mulher Brasileira de Dourados vai ter um atendimento específico para indígenas. “Com isso, nós esperamos que seja uma referência nacional para o atendimento às mulheres indígenas”, explicou.

Campo Grande foi a primeira cidade do País a ter uma Casa da Mulher Brasileira. A inauguração ocorreu em fevereiro de 2015. O local oferece atendimento integral e humanizado e possui serviços especializados para os mais diversos tipos de violência e amparo às vítimas em todas as etapas do processo.

Eduardo Riedel diz que MS está formando uma rede para enfrentar a violência contra a mulher
Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande (Foto: Divulgação)

Entre eles, triagem, apoio psicossocial, promoção de autonomia econômica, cuidado das crianças – brinquedoteca, alojamento de passagem e central de transportes. Também é possível contar com serviços de delegacia, rede socioassistencial, juizado, Ministério Público e Defensoria Pública.

Além da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, o Estado conta com ‘Salas Lilás’ em 35 municípios, espaços exclusivos de atendimento de mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência doméstica ou sexual ou em situação de vulnerabilidade. O local é gerido pela Polícia Civil e foi projetado para proporcionar acolhimento e conforto às vítimas.

Há, ainda, o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), referência no atendimento social e acompanhamento psicológico continuado de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, com equipe técnica qualificada e especializada para o atendimento humanizado, no tempo que for necessário para que a vítima possa se reestruturar.