destaques direitaPolítica

Cristiane Schmidt, renomada economista, assume a presidência da MSGÁS

A economista Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt foi empossada nessa quarta-feira (17) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) como a nova diretora-presidente da MSGÁS (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul).

No ato, o chefe do Executivo Estadual citou que esse é um novo momento para a companhia, que nos últimos nove anos, sob o comando do Rui Pires dos Santos, saltou de pouco mais de 2 mil clientes no final de 2014 para mais 20 mil em 2024.

“Um crescimento expressivo que mostra força e compromisso da empresa. Não tenho dúvidas de que a Cristiane chega em um novo momento e que vai desempenhar um trabalho importantíssimo para o crescimento e expansão da MSGÁS”, afirmou.

Cristiane destacou três objetivos para sua atuação na MSGÁS, que é garantir insumo para o desenvolvimento econômico do Estado; assegurar uma empresa competitiva e lucrativa; e investir nas fontes renováveis para redução da emissão de poluentes.

“Temos o objetivo de trabalhar para consolidar o crescimento da MSGÁS no mercado de energia de Mato Grosso do Sul. Vamos seguir a política de desenvolvimento que vem sendo executada pelo governador”, citou a nova diretora-presidente.

Cristiane Schmidt, renomada economista, assume a presidência da MSGÁS
Cristiane Schmidt (Foto: Bruno Rezend)e

Currículo

Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt tem mestrado e doutorado em economia pela EPGE/FGV e foi visiting scholar na Universidade de Columbia/NY. É consultora sênior para o Banco Mundial, colunista do Instituto Millenium e da revista Conjuntura Econômica e parecerista nas áreas de regulação, concorrência, defesa comercial, orçamentária, fiscal, de planejamento, tributária e gestão pública.

É membro do ‘Mulheres na Regulação’ e do ‘WebAdvocacy’ e conselheira da Associação Brasileira do Direito e Economia. Há 20 anos leciona para os cursos de MBA da FGV, ainda que dê cursos e palestras para outras instituições, e há 20 é parecerista da Revista de Direito Administrativo da FGV Direito Rio.

No setor público, foi secretária-adjunta da Secretária de Acompanhamento Econômico do MF de 2000 a 2003 (4 anos); foi conselheira do Cade de 2015 a 2018 (4 anos) e foi secretária da Economia de Goiás (Fazenda, Planejamento e Orçamento) de 2019 a abril de 2023.

Também foi vice-presidente do Comsefaz (Conselho dos Secretários de Fazenda) em 2022/2023, presidente do Conselho Fiscal da CelgPar de janeiro de 2019 a setembro de 2023, presidente do Conselho de Administração da PreviCom de janeiro de 2019 a setembro de 2023, e membro do Conselho Fiscal da Saneago de janeiro de 2021 a setembro de 2023.

No setor privado, foi gerente-geral de Assuntos Coorporativos da Embratel, economista sell side do Ibre/FGV e do Itaú Asset e giretora do Departamento Econômico do Family Office do Grupo Libra. Além disso, foi diretora estratégica da Cementos Progreso e diretora0-executiva da ONG Pacunam (ambos na Guatemala), e diretora do Departamento Econômico da Compañia de Comércio e Exportación e diretora-adjunta da Autoridad de Desarrollo Local (ambos em Porto Rico).

Também foi consultora para o Banco Mundial e para as Nações Unidas para países na África e na América Central, e lecionou no Ibmec, na PUC/RJ, na Universidad Francisco Marroquín e na Universidad Rafael Landívar (ambas na Guatemala).

É coautora com Fabio Giambiagi do livro Macroeconomia para Executivos, organizadora do compêndio de cinco livros intitulado ‘Questões Anpec’ e co-autora do livro de Micro desta série.

Também escreveu capítulos em alguns livros, como, dentre outros, no ‘A arte da Política Econômica’ e ‘Propostas para o governo 2015-2018’ (Concorrência no Brasil, e agora?). Ganhou dois prêmios de dois artigos (de três) da sua tese de doutorado: um do Ibrac/Esso e outro da Seae/MF.

Ao longo dos seus mais de 30 anos de carreira, Schmidt participou de dezenas de bancas de graduação, mestrado e doutorado, sendo muitas vezes orientadora. Além disso, deu centenas palestras e seminários e participou de inúmeras conferências no Brasil e no exterior (com ênfase no grupo dos BRICS, OCDE e WTO), especialmente nas de regulação, concorrência, defesa comercial, orçamentária, fiscal, de planejamento, tributária e gestão pública.