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Chamado de “drogado” por deputado médico, Neno Razuk repudia fala

O deputado estadual Neno Razuk (PL) criticou e apresentou moção de repúdio contra o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), após o ex-secretário estadual de Saúde fazer insinuações sobre o deputado ter “cérebro podre” devido ao uso de drogas, usando o assunto para atacá-lo pessoalmente.

“Não gostaria de ficar debatendo com o deputado Geraldo Resende, porque além de ataques rasteiros que ele vem fazendo, porque nunca aceitou ter sido rejeitado em Dourados, perdido para minha mãe, e até hoje ele não se conformou. Ele fez ataques a minha pessoa, me chamando até de forma muito baixa. Me chamou de drogado, como se fosse um ataque a uma qualidade minha”, afirmou Neno, durante a sessão na Assembleia Legislativa.

Num depoimento corajoso, afirmou que apesar de já ter feito uso de maconha há muito tempo na sua adolescência, tem entendimento o quanto as drogas são nocivas e causam estragos nas famílias. Neno afirmou ainda que Geraldo, por ser um médico, deveria ter mais cuidado.

“Eu queria dizer para ele, que uma pessoa que foi secretário de Saúde, quando uma pessoa é usuário de droga ela tem problema, ela precisa ser tratada, tem até uma doença e isso não deve ser usado como um ataque. Todas as famílias do Brasil tem algum problema dentro de casa com usuário de drogas. E ele atacar isso? Uma pessoa que está com problemas de drogas, está doente. Eu questiono a sanidade mental dele, ainda mais ele usando um assunto de saúde pública, sendo médico e ex-secretário de saúde. E desafio ele a ir comigo fazer um exame toxicológico”

Neno se revoltou após Geraldo se expressar publicamente que a população de Dourados teria o “dedo podre” para votar e  continuou a discussão insinuando que o deputado Neno Razuk teria o “cérebro podre” devido ao uso de drogas com a seguinte expressão: “A questão de cérebro podre, gente que usa drogas é que faz com que o cérebro fique podre”, declarou o deputado federal em uma fala infeliz e que agride as famílias sul-mato-grossenses que vivenciam o problema.