Câmara abre Tribuna e representantes da Cultura pedem mais investimentos para o setor
Os representantes do setor cultural de Campo Grande lotaram o Plenário da Câmara Municipal, na manhã desta quinta-feira (14), para pedir ajuda dos vereadores para intermediarem junto à Prefeitura Municipal a fim de aumentar os recursos investidos na Cultura.
Com a visita do grupo durante a sessão ordinária, o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, Carlão, abriu espaço para que um representante da categoria usasse a Tribuna para falar sobre as necessidades do setor cultural.
Ocupou a Tribuna Participativa, durante a Palavra Livre, a integrante do Fórum Municipal da Cultura, Romilda Pizani que cobrou a publicação de editais e o pagamento de R$ 8 milhões em recursos públicos para o setor cultural.
“Quero agradecer a esta Casa por nos receber, agradecer aos fazedores de cultura que estão nessa luta hoje e dizer que nós estamos aqui para reivindicar um direito que é nosso. Precisamos de todos vocês vereadores para contribuir com que essa gestão municipal publique nosso edital com valor de R$ 8 milhões de reais. Temos uma defasagem com relação aos editais no valor de R$ 4 milhões. Foi aprovado nessa Casa um acréscimo de R$ 2 milhões para contribuir com a cultura, mas esse valor também não atende a classe artística de Campo Grande, que chega a um milhão de habitantes. Estamos aqui para reivindicar esse direito. Na região mais periférica da cidade nós levamos a cultura para essas regiões. Os eventos de entretenimento são importantes, mas mais importante do que entretenimento é trabalhar a política pública de cultura de forma contínua. Essa gestão tem que entender que precisamos de mais recursos para fomentar a cultura no município, para criar público para a cultura de Campo Grande, para que todos tenham acesso. Precisamos desse dinheiro para fazer cultura para o povo, com base na Lei. Esse valor não nos atende, viemos de um déficit cultural, estamos pedindo R$ 8 milhões, mas teria que ser R$ 12 milhões para cultura. Não vamos aceitar calote”, destacou Romilda.
O grupo requer a publicação de editais do Fmic (Fundo Municipal de Investimentos Culturais) e do Fomteatro (Programa Municipal do Teatro), além do aumento de investimentos no setor.