Policial

Subgerente do Jogo do Bicho morre em decorrência do Covid-19

Apontado como subgerente do Jogo do Bicho de Campo Grande, Cláudio Rosa de Moraes, de 53 anos, morreu na quarta-feira (23) em decorrência de complicações respiratórias provocadas pelo novo coronavírus. Ele foi um dos alvos da sexta fase da Operação Omertá, batizada de ‘Arca de Nóe’, e estava preso desde o dia 02 de dezembro.

De acordo com a polícia, Cláudio BX, conforme era conhecido no esquema, cumpria ordens de uma mulher, tida como a grande gerente do Jogo do Bicho. Ele também atuava na revenda de cartelas do título de capitalização Pantanal Cap. empresa administrada pelo deputado estadual Jamílson Name, filho do bicheiro Jamil Name.

A polícia ressalta que não é possível afirmar em qual lugar Cláudio teria sido infectado pelo vírus. Desde a prisão, o detento passou pela sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) e a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, local onde passou mal.

Ele foi socorrido pelos agentes penitenciários e levado ao HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), onde testou positivo para a doença e ficou internado por duas semanas, mas não resistiu e faleceu na quarta-feira.

O investigado estava preso sob o regime de prisão preventiva, podendo ser solto ao pagamento de uma fiança na ordem de R$ 10 mil. A defesa dele chegou a recorrer da obrigatoriedade do pagamento da fiança, sustendo que ele era réu primário, com bons antecedentes, emprego e residência fixa.

Na operação que resultou na prisão de Cláudio BX, a polícia encontrou em sua casa dez munições de calibre 380, oito munições de calibre 22, além de dois carregadores de pistola (com capacidade para dezenove munições cada) e uma peça de pistola (suporte de mola do ferrolho). O arsenal estava dentro de uma mala que, segundo ele, pertenciam ao cunhado. O dono do material esteve na delegacia depois e assumiu a responsabilidade.

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