PF faz ação contra grupo especializado em furtar caixas eletrônicos
A Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Pesca Urbana, com a intenção de desarticular organização criminosa especialista em furtar caixas eletrônicos de agências da Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras. Em Mato Grosso do Sul, agentes cumprem um mandado de prisão desde o início da manhã desta quarta-feira (10).
Conforme a investigação, foram 545 ocorrências vinculadas à organização criminosa, registradas até o momento no país, neste ano de 2021. São ao todo 18 mandados de prisão preventiva, 34 mandados de busca e apreensão e medidas assecuratórias para bloqueio de bens nos estados de São Paulo, Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Espírito Santo.
O grupo é investigado pelas unidades da PF em Caxias do Sul e Porto Alegre, ambos no Rio Grande do Sul, além de Salvador (BA), Palmas (TO), Maringá (PR) e Aracaju (SE). As investigações contaram ainda com o apoio da Força-Tarefa de Segurança Publica da Polícia Federal em Uberlândia (MG) e com a colaboração da Superintendência Regional de São Paulo.
No início do ano, a PF contabilizou que o grupo criminoso invadiu nove agências da Caixa Econômica Federal na Serra Gaúcha, resultando na deflagração da primeira fase da operação no dia 23 de abril. Em seguida, os bandidos continuaram agindo, com ataques a agências nas regiões da Grande Porto Alegre, do litoral do Rio Grande do Sul e em outros estados da Federação.
Nesta nova nova fase, a PF busca realizar a prisão de membros da organização criminosa, a apreensão de novos elementos de provas e de bens adquiridos com o produto dos crimes para ressarcir os prejuízos causados.
Até a deflagração, 49 pessoas envolvidas com a organização criminosa já haviam sido presas em flagrante por furto a agências bancárias em diversos estados brasileiros.
Os investigados devem responder pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e outras práticas criminosas que venham a ser identificadas na sequência das investigações.
Pesca Urbana: a operação recebeu este nome por conta do sistema utilizado pelo grupo criminoso para “fisgar” envelopes com valores depositados em terminais de autoatendimento.
*Por G1