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Paraguai mata líder do grupo terrorista ACA

A polícia do Paraguai matou na noite de quinta-feira (11) o terrorista Antonio Ramón Bernal Maíz, líder da ACA (Agrupação Campesina Armada) e considerado como um dos homens mais perigosos do país vizinho. O seu bando e ele foram localizados durante uma operação especial numa área de mata fechada na região da colônia Loreto, em Concepción.

Segundo a imprensa local, o traficante reagiu e os militares atiraram, acertando-o fatalmente. Pelo menos 10 pessoas que acompanhavam Bernal fugiram. No acampamento do grupo foram encontradas armas, munições e até mesmo uma granada.

Antonio Bernal tinha 13 mandados de prisão em aberto por prática de crimes violentos, como assassinato, organização terrorista e sequestro. O grupo liderado por ele esteve à frente do sequestro do casal alemão Robert Natto e Erika Reiser, em fevereiro de 2015; do jovem brasileiro Arlan Fick, que ficou refém por 267 dias em 2014; e de Félix Urbieta, sumido desde 2016.

Ao lado irmão Bernardo “Coco” Bernal Maíz, morto em 2014, Antonio Bernal assassinou de forma cruel a própria tia em setembro de 2012. Conforme consta, os dois invadiram a propriedade da mulher, a executaram a tiros na frente dos filhos e explodiram o corpo usando uma granada colocada na boca dela. O fato teria sido uma resposta por ter passado informações para a polícia sobre o grupo terrorista.

Responsáveis pelo controle do tráfico de drogas e contrabando de armas na região norte do Paraguai, o Agrupação Campesina Armada é um dos grupos terroristas mais perigosos da América do Sul.

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