Pai que estuprou a filha de 13 anos vai passar por audiência de custódia
Preso desde o último sábado (28) por crime de estupro de vulnerável cometido contra a própria filha, de 13 anos, um pedreiro de 33 anos negou os fatos e afirmou, em depoimento, que a menina tem um namorado com quem deve ter mantido relações sexuais escondidas da família.
O crime teria acontecido na casa da família, no bairro Jardim Carioca, e foi descoberto na última semana quando a adolescente, que tem deficiência intelectual, acabou revelando para as amigas que estava sendo forçada a ter releções sexuais com o próprio pai. Na ocasião, a vítima também detalhou que os dois assistiam filmes pornográficos.
Foram as amigas quem levaram o caso até o Conselho Tutelar, onde a vítima disse que o pai a abusou mais de uma vez e que o primeiro estupro foi o seu primeiro contato sexual. O pai ameaçava para que não revelasse os abusos para a avó, que também reside na casa da família. A mãe dela vive em São Paulo.
Segundo a investigação, a avó não sabia dos abusos, entretanto, já estava desconfiada de algo, pois teria percebido a neta mais quieta do que o normal nos últimos dias e também por ter visto a menina dormindo na mesma cama que o pai.
Em sua versão, o pai alegou que a história foi inventada pela filha pelo fato dela estar com ciúmes devido ele estar reatando o relacionamento com uma ex-esposa com quem também tem um filho. Além disso, o homem afirmou que a adolescente tinha um namorado até pouco tempo e que encontrou vídeos pornográficos no celular dela.
A delegada Karen Viana de Queiroz, responsável pelo caso, explicou que a adolescente será ouvida pela DEPCA [Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente], através da equipe especializada. Entretanto, a versão apresentada pelo Conselho Tutelar já foi o suficiente para determinar a prisão do pai.
“Os relatos dela para a conselheira tutelar foram suficientes para prender o pai em flagrante”, disse a delegada. Agora, ele deve passar por audiência de custódia para saber se responderá o caso em liberdade ou se será encaminhado para alguma unidade penal enquanto o inquérito não é concluído.