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Laudo vai apontar a causa da morte de mulher encontrada no Rio Aporé

A investigação aguarda pelo laudo necroscópico para saber qual foi a causa da morte da mulher de 39 anos encontrada no Rio Aporé, em Cassilândia, na quarta-feira (14). O sepultamento aconteceu nessa quinta-feira (15), em Itajá (GO), onde a família reside.

O caso está sendo investigado desde o domingo (11), quando ela foi vista pela última vez em uma festa tradicional naquela cidade, juntamente com o marido, de 43. A suspeita é de que a vítima tenha sido empurrada no rio ainda viva, após discutir com ele.

O marido foi preso na terça (13) por força de um mandado de prisão temporário expedido pela Justiça. Foram apreendidas as sandálias e um dos brincos da mulher nas margens do rio, além de manchas de sangue terem sido identificadas.

O autor negou ter assassinado a mulher, mas confirmou que houve um desentendimento motivado por ciúmes. O casal estava junto há cerca de quatro anos e tinha histórico de violência. A vítima deixou um filho de 20 anos, fruto de outro relacionamento.

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Foto: Cassilândia News

Ainda na sua versão, durante a Festa do Queijo e do Vinho, no sábado (10), a vítima foi embora sozinha, a pé, mas foi seguida e alcançada logo mais a frente, entrando no seu carro para uma nova conversa.

Os dois foram até às margens do Rio Aporé, onde tiveram uma nova discussão, momento em que houve uma agressão e entraram em luta corporal e ela teria caído no rio e, desde então, não foi mais vista viva.

A versão da mãe

Na segunda, a mãe da vítima registrou o desaparecimento na delegacia e o caso passou a ser investigado. As duas moram em Cassilândia, porém, trabalham juntas em uma escola na cidade de Itajá (GO), distante 20 km.

A mãe contou que, na segunda-feira, a filha não apareceu para o trabalho e ao ligar para o telefone dela, não houve sinal, dando como se estivesse desligado. Além disso, as mensagens no WhatsApp não estavam caindo.

Desconfiada que pudesse ter ocorrido algo, ligou para o genro, que de pronto perguntou se a esposa não estaria com ela. Durante a conversa, a mulher perguntou se o homem tinha assassinado a mulher, mas ele negou.

Na ocasião, o autor alegou que havia deixado a mulher na rodovia, sozinha, logo após uma briga do casal. A mãe da vítima indagou sobre ele ter deixado a própria esposa sozinha, numa estrada, em plena madrugada, mas o sujeito não respondeu.

Ainda conforme a mãe da vítima, o filho dela deixou de morar com o casal por não suportar ver as agressões. Apesar da violência, a mulher nunca aceitou denunciar o caso para as autoridades.