Policial

Guarda municipal está entre presos de operação contra grupo suspeito de milícia, de homicídios e de corrupção

Um guarda municipal está entre os presos da operação contra formação de milícia armada, homicídios e corrupção, realizada nesta sexta-feira (27), em Campo Grande. A ação tem por objetivo prender, ao todo, 23 pessoas, e cumprir 21 mandados de busca e apreensão.

O advogado do guarda municipal, Márcio Almeida, disse que foi avisado da prisão do servidor pelo sindicato da categoria e busca informações sobre o caso. O cliente dele é um dos alvos presos que foram levados para o Garras, onde também estão sendo entregues materiais apreendidos com os alvos. “Me informaram que ele está cautelado aqui então eu vim saber mais detalhes”.

Também são alvos da operação o empresário Jamil Name e o filho dele, Jamil Name Filho. Policiais militares, civis e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) estiveram na casa deles, em um condomínio de luxo, no início da manhã. O advogado da família Renê Siufi, acompanhou os trabalhos.

Ao todo, policiais e agentes do Gaeco têm que cumprir 44 mandados judiciais, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão.

O nome da operação é um termo da língua napolitana que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália. Fundamenta-se num forte sentido de família e num voto de silêncio que impede cooperar com autoridades policiais ou judiciárias, seja em direta relação pessoal como quando fatos envolvem terceiros.

*Por G1 MS