Gaeco faz buscas em Bandeirantes após promotor denunciar que estava sendo ‘perseguido e fotografado’
O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) está, desde as primeiras horas desta manhã (30), realizando operação em Bandeirantes, a 72 km de Campo Grande.
Os alvos são duas pessoas envolvidas em um processo movido pelo ex-promotor da cidade, de 35 anos, que deu origem à operação Sucata Preciosa, e o fez ser perseguido por partidários do prefeito cassado.
Até o momento, a equipe esteve em dois endereços, sendo que em uma das casas o Gaeco já tinha cumprido mandado de busca e apreensão porque o suspeito estaria fotografando o promotor, com a intenção de criar os perfis falsos na internet e, desta forma, atrapalhar as investigações que ele fazia contra o prefeito por improbidade, ainda conforme o Gaeco.
No dia 9 de setembro deste ano, o promotor registrou boletim de ocorrência por ameaça e também pela lei ° 12.850/13, que se refere a quem impede ou, de qualquer forma, atrapalha a investigação contra organização criminosa.
No depoimento, o promotor ressaltou que o suspeito estava cometendo fraudes, como coação no curso do processo. Com ele, foi encontrada uma máquina fotográfica profissional, na qual era usada para “mapear agentes públicos”. Ele ainda disse que já foi perseguido em Bandeirantes ao menos três vezes, momento em que acionou a assessoria militar do Ministério Público Estadual (MPE-MS).
*Por G1 MS