Fábrica clandestina de placas veiculares é desativada na Capital
Uma fábrica clandestina de placas automotivas foi desativada pela Polícia Militar em Campo Grande na madrugada desta segunda-feira (02). O esquema funcionava em um imóvel no bairro Monte Castelo e foi descoberto após a prisão de um jovem suspeito de ter a posse de uma motocicleta esportiva furtada. Ao todo, quatro pessoas foram presas, dois veículos apreendidos, além de munições de arma de fogo.
De acordo com o registro da ocorrência, uma denúncia anônima levou as autoridades até uma residência na Rua do Piano, região do bairro Tiradentes, inicialmente para apurar a existência de uma motocicleta esportiva com registro de furto. Na casa não havia ninguém, então, os policiais realizaram rondas na redondeza para tentar localizar o suspeito.
Os policiais encontraram o proprietário do imóvel, de 21 anos, dirigindo um veículo Golf com suspensão rebaixada na Avenida Marquês de Pombal. O jovem até tentou fugir ao ver a presença dos militares na sua cola, mas acabou capturado. O sujeito não tinha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e os documentos do carro estavam atrasados.
Ao ser questionado sobre a denúncia de furto de motocicleta, o mesmo acabou confessando e disse que trocou a placa da motocicleta Yamaha XJ6 colocando uma da cidade de São Paulo. O jovem informou aos policiais que um homem de 29 anos havia fornecido a placa falsa.
Na casa, foram encontradas ainda oito cápsulas de munição deflagrada calibre.38 e a CNH de um homem que foi roubado em janeiro deste ano no Bairro Mata do Jacinto.
A fábrica
Na sequência da ação, os militares foram até a casa do suspeito, na rua Mamanguape, no bairro Santo Eugênio. No local, foram encontradas várias placas veiculares. O homem confessou o crime e disse que vendia as placas falsas e que o seu tio, de 42 anos, seria o fabricante das mesmas.
Os policiais foram até a casa deste terceiro individuo, na Rua Pistola, no Monte Castelo. Foram encontradas mais placas veiculares, muitas delas ainda em branco, além de arames e lacres. O proprietário confessou o ato e disse que a fábrica ficava em um imóvel na Rua Presidente Dutra, também no bairro Monte Castelo.