Em ação rápida, polícia descobre identificação de cadáver encontrado em quitinete e prende autores
Em uma rápida investigação, os agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Campo Grande conseguiu elucidar e prender dois homens por serem os responsáveis pelo assassinato e ocultação de um cadáver encontrado dentro do quarto de uma vila de quitinetes abandonada no bairro Monte Castelo.
De acordo com as informações, nessa sexta-feira (25) os dois autores foram detidos e confessaram o crime e um segundo homicídio que cometeram anteriormente em outro bairro da cidade.
O delegado Leandro Costa Lacerda Azevedo, responsável pelo caso, explicou que um dos autores negou o crime e apontou outro homem como suspeito, que trabalhava na cidade de Bandeirantes, mas estava em Campo Grande.
No ato, o autor confessou a participação no assassinato, porém, indicou que o primeiro suspeito, que o acusou, é que teria matado a vítima enquanto que ele apenas ajudou a enterrar.
A polícia descobriu ainda que a vítima foi morta há cerca de três meses e que a família da vítima já havia feito um boletim de ocorrência de desaparecimento.
Os dois disseram que mataram o sujeito com golpes de paulada e que fizeram isso por conta de uma dívida de droga e de empréstimo de ferramenta. E que só enterraram porque não sabiam o que fazer com o corpo.
Segundo crime
Ainda na apuração do caso, os dois autores confessaram um segundo homicídio. Nesse caso, disseram que estavam sob efeito de drogas e que mataram o colega usuário com golpes de pauladas e agressões e tijolada.
O motivo para o crime não foi informado, mas a vítima chegou a ser socorrida até a Santa Casa com lesões graves, onde não resistiu e morreu.
Antes de seu falecimento, relatou ter sido agredido por dois indivíduos, porém, não conseguiu identificá-los. Com a recente confissão da dupla, foi possível estabelecer a ligação entre os dois incidentes. A polícia pediu a prisão preventiva dos autores.
Ossada humana
A ossada humana foi encontrada dentro da vila de quitinetes desativada situada próxima ao cruzamento da Avenidas Mascarenhas de Morais com a Rua Júlia Maksoud, no bairro Monte Castelo, na segunda-feira (21).
Durante buscas, os policiais sentiram o forte odor de carniça dentro de um quarto e, ao verificarem, encontraram uma cama embutida, feita com cimento.
Entretanto, chamou a atenção dos agentes o fato de que a camada de cimento estava muito mal feito, como se fosse algo improvisado.
“Parecia que tinha sido mexida, que colocaram alguma coisa em cima para tampar alguma coisa enterrada”, explicou à imprensa o delegado Leandro Lacerda.
A Perícia foi acionada e, ao ser retirado o cimento da cama, eles encontraram a ossada humana. No local, nenhum objeto pessoal ou que permitisse a identificação da vítima foi encontrado e o caso foi registrado como morte a esclarecer.