Crime bárbaro: usuário de droga mata a tia, arranca o coração e entrega a filha
Um crime bárbaro assustou aos moradores da cidade de Sorriso (MT) nesta quarta-feira (03). Conforme a TV Centro América, um homem de 28 anos de idade, usuário de drogas, matou a própria tia, de 55 anos, e ainda arrancou o coração do corpo e entregou o órgão para a filha dela, dentro de uma sacola plástica.
O assassino foi preso e confessou o crime. Lumar Costa da Silva veio há pouco tempo de São Paulo e desde então morava com a tia, Maria Zélia da Silva, numa residência localizada na Rua Rio Negro, no bairro Vila Bela.
Depois de um tempo, a tia soube que o sobrinho era usuário de drogas e teria o mandado embora de casa. Inclusive, o primo dele, que é filho de Maria, arrumou uma quitinete para o sujeito.
Na terça-feira, Lumar foi até a casa da tia, onde já não morava mais, e a matou com golpes de faca. Em seguida, arrancou o coração do corpo, colocou dentro de uma sacola de plástico, e legou o órgão até a casa da filha da tia, sua prima.
Na casa da prima, o assassino ainda tentou sequestrar a filha dela, de sete anos, alegando ser apaixonado pela menina. Só não conseguiu porque um vizinho interveio e o espantou. Lumar fugiu levando o carro da prima, em seguida, invadiu a subestação da Energisa e jogou o veículo contra os motores. Ele acabou preso pela Polícia Militar.
O corpo de Maria possuía um hematoma no olho e apresentava três perfurações, sendo uma no pescoço, e duas no tórax (que foi aberto por completo). A investigação acredita que a mulher tenha sido agredida antes de ser esfaqueada. O cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.
Segundo a perícia, Lumar teria usou duas facas no crime e arrancou o coração da tia com ela ainda viva. “Ela [a tia] apresenta espuma na boca, o que muito provavelmente indica que, durante a abertura do tórax, ainda estava respirando. Não é possível afirmar se estava consciente. É um fato completamente fora do comum, muito diferente do que a gente está acostumado a ver”, analisou o perito Nilson Carlos Dalberto.