Após droga sumir, homem é suspeito de matar antigo sócio de esquema de tráfico em Campo Grande
Um homem de 27 anos foi assassinado na noite de ontem (03), em Campo Grande. A investigação do caso aponta que um traficante que agia como sócio da vítima no esquema de distribuição de entorpecentes para outros estados do País é o principal suspeito de orquestrar o crime.
O crime ocorreu na Rua Naim Dibo, no bairro Jardim Ouro Verde. A vítima estava na companhia da própria filha, de apenas seis meses, quando foi surpreendido pelos atiradores pelas costas.
Câmeras de videomonitoramento registraram a dinâmica. É possível ver que ele coloca o bebê no carrinho e passa a mexer no celular, em seguida, é atingido por um tiro e cai. Depois, o atirador se aproxima e dispara outras seis vezes.
O autor fugiu em uma caminhonete, modelo Chevrolet S-10, que estava estacionada na esquina com outra pessoa aguardando na direção. Testemunhas disseram que o veículo foi visto momentos antes passando em frente ao imóvel da vítima.
Os familiares acionaram o Corpo de Bombeiros e o SAMU, porém, quando o socorro chegou ao endereço a vítima já estava sem vida. Parte dos disparos acertou a cabeça do homem, que não resistiu.
O caso está sendo investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio e Proteção à Pessoa). A princípio, é creditado a autora ao sócio dele no esquema de tráfico de drogas.
A investigação explicou que há aproximadamente quatro meses um dos carregamentos de droga do grupo, que pertence a uma facção criminosa, desapareceu de forma misteriosa e os sócios passaram a se acusar de furto.
Familiares da vítima disseram que ele vinha sendo ameaçado pelo sócio, inclusive, chegou até mesmo a se mudar do estado, mas retornou há um mês e meio. Aos familiares, ele explicou que o caso seria decidido pelo comando da organização.
A polícia já tem a identificação do atirador, inclusive, é uma pessoa com diversas passagens por furto, porte ilegal de arma de fogo e corrupção ativa. Ele está sendo procurado, o veículo usado no crime não foi localizado ainda.