Policial

Agentes penitenciários encontram celular na cela de ex-secretário de saúde preso em operação da PF

Agentes da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), encontraram na tarde desta quarta-feira (11), um celular na cela do ex-secretário municipal de Saúde em Dourados, Renato Vidigal, preso no mês passado em operação da Polícia Federal (PF) que apura o desvio de R$ 2 milhões.

Segundo a Agepen, depois de ser flagrado com o celular na Penitenciária Estadual de Dourados (PED), o ex-secretário foi isolado em uma cela do regime disciplinar e vai responder a um procedimento administrativo disciplinar interno.

O advogado de Renato, João Arnar, disse à equipe da TV Morena que não estava sabendo do flagrante, portanto, prefere não se manifestar.

Uma equipe da Polícia Federal esteve no presídio nesta tarde para ouvir o depoimento de Vidigal e recolher o aparelho para perícia.

Na manhã desta terça-feira, foi inaugurado um novo sistema de monitoramento na PED. Com o investimento de 150 mil reais, o presídio ganhou câmeras novas e mais modernas. Além disso, a área de monitoramento foi ampliada. No local há mais de 2.600 presos.

Relembre o caso

O ex-secretário municipal de Saúde em Dourados foi preso no dia 6 de novembro. Ele, que atualmente é coordenador do Samu no município, seria dono de uma prestadora de serviço que teria sido contratada após direcionamento.

Para apurar a suposta fraude, a Justiça Federal expediu dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão. Um deles na Secretária Municipal de Saúde de Dourados e outroem Presidente Prudente (SP).

De acordo com a PF, foram verificados indícios de desvio de dinheiro na contratação de serviços de transporte para a Secretaria Municipal de Saúde e em contratos de informática da Fundação de Serviços de Saúde (Funsaud).

Os policiais verificaram suposto direcionamento para a contratação de empresa para o serviço de transporte e de informática, este último caso sem licitação.

A investigação sobre as supostas fraudes começaram em setembro de 2018, a partir da descoberta de que a empresa que fornecia refeições para a secretaria, sem licitação, era do ex-secretário e de um servidor público.

A operação leva o nome de Purificação, em referência ao trabalho conjunto das diferentes Instituições, as quais estão atentas ao desvio de verbas públicas, visando ao bem estar da sociedade.

* Por G1 MS

Deixe um comentário