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Vigia de ‘bunker’ com 461 kg de cocaína confessa crime em depoimento

Os dois presos que “vigiavam” um ‘bunker’ com 461 kg de cocaína e foram presos na noite dessa terça-feira (31), em Campo Grande, já prestaram depoimento. Um deles, segundo a polícia, confessou os crimes. Já o outro permaneceu em silêncio durante os questionamentos.

Ambos permanecem em uma cela da Academia de Polícia Civil (Acadepol) e devem passar por audiência de custódia nas próximas horas.

Conforme a investigação, o inquérito será encaminhado para a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco). Lá, os policiais vão investigar quem são os demais integrantes do grupo criminoso, já que as apurações, até o momento, apontam o envolvimento de mais pessoas.

Entenda o caso

O Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) fechou um ‘bunker’ na rua Ana Rosa Castilho Ocampos, Jardim Montevidéu, na noite dessa terça-feira (31) onde estava escondida a droga e efetuou as prisões em flagrante dos suspeitos, de 38 e 40 anos.

O espaço específico para esconder entorpecentes ficava em um imóvel em construção e inabitado e foi descoberto após investigações do Dracco, que calcula em R$ 11, 555 milhões o prejuízo ao crime.

Tabletes de cocaína apreendidos em Campo Grande — Foto: Itamar Silva/TV Morena
Tabletes de cocaína apreendidos em Campo Grande — Foto: Itamar Silva/TV Morena

As investigações indicaram que o local poderia estar sendo usado como depósito de drogas. Policiais foram ao imóvel e em conversa com os dois homens que estavam lá, perceberam que eles apresentaram versões incoerentes, contraditórias e nervosismo injustificável.

Os investigadores então entraram no imóvel e se depararam com o bunker que ficava abaixo do piso de um dos cômodos do imóvel. No espaço foram apreendidos 353 tabletes de cloridrato de cocaína, os quais pesaram 407 quilos.

De lá, a polícia foi para casa de um dos ‘vigias’ do banker e apreenderam mais 47 tabletes de cocaína, que totalizaram 54 quilos.

A dupla foi presa em flagrante por tráfico de drogas, cuja pena varia de 5 a 15 anos de reclusão. Além do entorpecente, os traficantes ficaram sem uma motocicleta e sem uma caminhonete D-60 ano 1981.

* Por G1 MS

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