Você já viu esses rabiscos no asfalto da Capital? Entenda o que significa!
Desde a semana passada, engenheiros da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) estão em campo num levantamento detalhado da situação do pavimento de 60 km de ruas que serão recapeados nos próximos dois anos nas sete regiões urbanas de Campo Grande. Segundo o secretário Rudi Fiorese, é um trabalho minucioso, que envolve estagiários de engenharia e profissionais formados. O objetivo é descrever cada uma das “patologias” e fazer um levantamento fotográfico em toda a extensão das vias onde o pavimento será refeito.
As informações estão alimentando um banco de dados que servirá de base para elaboração dos projetos e cálculo dos custos.
O levantamento começou pela região urbana do Bandeira, onde está programada a execução de quase 17 quilômetros de recapeamento (8,1 com recursos do OGU e 8,850 com o financiamento Finisa).
O trabalho das equipes, de fotografar e contornar com giz cada uma das imperfeições (buracos, panelas, remendos, rachaduras e depressões), tem despertado a curiosidade e gerado especulações entre moradores, comerciantes e transeuntes. “Não se trata da identificação de locais para uma futura operação tapa-buraco, mas do mapeamento das imperfeições no asfalto”, explica o secretário.
A partir da identificação das “patologias” , de acordo com o secretário, é que se definirá qual solução será adotada para cada trecho. “Há locais em que o desgaste é tão acentuado, que fazer simplesmente o recapeamento, não resolve o problema. Há necessidade, por exemplo, de refazer a base do pavimento , o chamado remendo profundo”, explica. Na licitação, provavelmente por região urbana, já trará as especificidades de cada uma das ruas abrangidas.