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Vídeo: primeiros reforços da Força Nacional para o combate aos incêndios no Pantanal chegam à Corumbá

A primeira leva de reforço da Força Nacional de Segurança para auxiliar nos trabalhos de combate aos incêndios florestais do Pantanal chegou ontem (27) à Corumbá. O efetivo é composto por 40 bombeiros militares enviados pelas corporações do Distrito Federal e do Tocantins. Outros 42 combatentes devem chegar hoje (28) do Rio Grande do Sul.

O grupo irá atuar sob orientação do SCI (Sistema de Controle de Incidentes), que coordena as ações do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul no Pantanal há mais de 90 dias. Os militares ficarão lotados nas 13 bases avançadas espalhadas pelo bioma, além do quartel de Corumbá.

O coronel Frederico Reis, comandante do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, detalhou que as duas principais dificuldades de atuação no Pantanal são o deslocamento e a permanência nos locais dos focos. “Muitas vezes é quase impossível chegar via terrestre, chegando só com aeronaves. Ficar lá, combatendo, é outra dificuldade”.

Major dos Bombeiros de Tocantins, Marinaldo Gomes Rocha, que comanda a Força Nacional em Corumbá, disse que a preparação surgiu uns dois dias atrás. “Estamos prontos para prestar o apoio aos bombeiros do Estado”. Foram entregues 27 viaturas, sendo duas de grande porte, e um caminhão com material de combate a incêndio.

Vídeo: primeiros reforços da Força Nacional para o combate aos incêndios no Pantanal chegam à Corumbá
Foto: Saul Schramm

Ao todo, 415 bombeiros militares foram mobilizados para o Pantanal desde o início das operações, em abril de 2024. A estrutura conta com sete caminhões de combate a incêndio e 25 caminhonetes equipadas com kit pick-up, mochilas costais, sopradores e equipamentos de proteção individual.

Nesta semana, foram enviados 62 militares sul-mato-grossenses para substituírem as equipes de campo no combate aos incêndios florestais no entorno de Corumbá. O grupo de ação recebeu reforço de cinco aeronaves modelos Air Tractor, uma do Corpo de Bombeiros e quatro do ICMBio.

Além de dois helicópteros do CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo), que contam com o chamado helibalde, um equipamento em formato de cesto e também conhecido como bambi-bucket, com capacidade de transportar 820 litros de água para despejar nos focos de incêndios.