UPAs de Campo Grande passam por transformações e alcançam resultados positivos
No último ano, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Campo Grande passaram por um processo abrangente de reestruturação, visando a melhoria da assistência à população. Desde a renovação da estrutura física até a implementação de novos equipamentos e ferramentas, as mudanças têm sido significativas.
Em fevereiro, as UPAs foram equipadas com modernos aparelhos de Raio-X, ampliando assim o atendimento. As unidades Moreninhas, Universitário e Coronel Antonino foram as pioneiras a receber esses dispositivos essenciais. A UPA Leblon também foi contemplada com um novo equipamento.
O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, lembra que a disponibilidade de equipamentos modernos e tecnologicamente avançados, como o Raio-X, tem um impacto transformador na capacidade diagnóstica e terapêutica das unidades de saúde.
Nos meses de julho e agosto, as seis UPAs receberam melhorias em suas estruturas físicas, além de ajustes nos fluxos de trabalho e aquisição de novos equipamentos, em conformidade com os requisitos do Ministério da Saúde. Representantes do órgão acompanharam de perto todo o processo. Recentemente, uma portaria publicada no Diário Oficial da União garantiu à Campo Grande a certificação e o aporte financeiro para os serviços.
“Essas transformações nas UPAs de Campo Grande não apenas atendem às exigências do Ministério da Saúde, mas também proporcionam aos servidores e usuários condições adequadas de trabalho e atendimento, reforçando o compromisso da cidade em promover uma saúde pública eficiente e humanizada para todos. Nossas equipes trabalharam incansável para proporcionar estas mudanças tão significativas de maneira tão célere”, destaca o secretário.
Outro destaque importante foi a participação das UPAs no projeto “Lean nas UPAs”, uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF). O projeto busca reestruturar e humanizar os fluxos e atendimentos, além de capacitar profissionais em gestão e acolhimento humanizado dos usuários. As mudanças internas visam reduzir desperdícios, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do atendimento, sem alterações perceptíveis para os usuários.
Os resultados são notáveis. Desde o início do projeto, houve uma média de redução de 38% na superlotação dos serviços de saúde, 41% no tempo de permanência no hospital para pacientes internados e 27% na necessidade de internamento para pacientes atendidos na urgência e emergência.
Além disso, em agosto, foi implementado o Prontuário Digital da Rede Municipal da Saúde, o Helper, otimizando o acompanhamento em tempo real de informações. O sistema permite aos gestores tomar decisões fundamentadas e monitorar os pacientes desde sua chegada até a liberação após o atendimento, melhorando a comunicação entre os profissionais de saúde.
Diariamente, às seis UPAs e quatro CRSs de Campo Grande realizam uma média de 11 mil consultas de diferentes complexidades, demonstrando o compromisso da cidade em oferecer um atendimento de qualidade aos seus cidadãos.