MS recebe do Ministério da Saúde 25,2 mil novas doses da vacina contra a Covid-19
A partir da próxima semana, a população de Mato Grosso do Sul poderá procurar pelas unidades de saúdes mais próximas de suas casas e receberem o imunizante contra o novo coronavírus (Covid-19). Nesta sexta-feira (25), a Secretaria do Estado de Saúde (SES) recebeu o novo lote do Ministério da Saúde contendo 25,2 mil doses da vacina Spikevax, fabricada pela Moderna.
A distribuição será feita na próxima segunda-feira (28), conforme a solicitações de cada município. “Este novo lote possui data de validade até fevereiro de 2025”, explica a coordenadora estadual de Imunização da SES, Ana Paula Goldfinger. A Spikevax é monovalente, ou seja, protege contra a variante XBB 1.5, e está disponível para a imunização de crianças e adultos.
Os grupos prioritários para a vacinação incluem crianças de seis meses a 5 anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, indivíduos imunocomprometidos a partir de 5 anos, indígenas, quilombolas e ribeirinhos, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência, residentes em instituições de longa permanência, portadores de comorbidades, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade.
Segundo a gerente técnica de Influenza e Doenças Respiratórias da SES, Lívia Mello, ao contrário de outros vírus respiratórios, como a Influenza, que circula com maior intensidade em alguns meses do ano (períodos sazonais), a COVID-19 não se restringe a períodos específicos e seu controle está diretamente ligado à imunização da população.
“A circulação viral do SARS-CoV-2 e de outros vírus respiratórios continua, juntamente com o surgimento frequente de novas variantes. Precisamos manter a vacinação em dia e continuar tomando os cuidados necessários para evitar que a situação epidemiológica se torne um cenário novamente negativo”, alerta a gerente.
“Lá atrás, no auge da pandemia, nós reforçávamos os cuidados básicos, como a higienização das mãos, o uso de álcool em gel e até mesmo o distanciamento em relação a casos positivos. Esses cuidados se perderam com o tempo, mas permanecem sendo medidas muito eficazes quando aliadas à imunização”, reforça.