Jornada de trabalho nos órgãos públicos do Estado volta a ser de 40 horas semanais
A partir desta segunda-feira (1º/7), os servidores públicos estaduais voltam a cumprir a jornada normal de trabalho, de 40 horas semanais, para o qual foram aprovados em concurso público. Com a mudança de expediente, órgãos públicos terão o horário de atendimento à população estendido e algumas linhas de ônibus que atendem o Parque dos Poderes sofrerão mudanças.
Para a maior parte dos órgãos públicos, o funcionamento será das 7h30 às 17h30. Em alguns deles, haverá interrupção no atendimento durante horário de almoço.
A retomada do expediente integral afeta 32,5% dos servidores (16 mil pessoas) porque 67,5% (34 mil) já cumpriam a jornada de 8 horas. Eles estavam com a carga horária reduzida, sem que tivesse sido estipulado qualquer tipo de compensação, como Banco de Horas.
Detran
As agências do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) da Capital e do interior passam a atender das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 16h30, com uma hora de intervalo para o almoço.
A exceção fica por conta das duas agências localizadas nos shoppings Campo Grande e Bosque dos Ipês, que vão atender das 10h às 22h.
Jucems
A Junta Comercial de Mato Grosso do Sul (Jucems), que antes atendia apenas no período matutino, agora vai funcionar das 7h30 às 11h30 e das 12h30 às 17h30.
Agenfas
E as Agências Fazendárias (Agenfas) vão funcionar das 7h30 às 17h30, sem interrupção para almoço.
Ônibus
Atendendo a um pedido da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD), a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (Assetur) ampliou linhas e horários do sistema de transporte coletivo no Parque dos Poderes. Os novos horários podem ser conferidos clicando aqui.
Além de ampliar o atendimento à população, a retomada da jornada normal de trabalho representa uma economia aos cofres públicos. Com plantões e horas extras, o Governo gasta cerca de R$ 20 milhões por ano. O acréscimo de horas trabalhadas equivalentes a contratação de 4 mil servidores, sem aumento de despesas, gerando uma economia potencial de, pelo menos, R$ 130 milhões com salários, todos os anos.