Insegurança alimentar grave: 27 mil famílias tiveram que comer menos para sobreviver em MS
Em 2023, 27 mil famílias sul-mato-grossenses precisaram reduzir a quantidade de alimentos consumidos durante as refeições para sobreviverem. A informação foi divulgada nessa quinta-feira (25) pelo EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esse cenário foi classificado como sendo de insegurança alimentar grave, ou seja, quando existe privação de alimentos até mesmo para as crianças. O total representa 2,7% da população estadual. Na comparação com 2017-2018, houve redução de 42%.
Além dessas, outras 42 mil famílias viveram a insegurança alimentar moderada, que é quando há redução da quantidade de alimentos à mesa, 4,1% da população. O número é 38,8% menor que o registrado em 2017-2018, quando o Estado bateu 6,7%.
A insegurança alimentar leve foi verificada em 157 mil domicílios, 15,1% do total, que é quando é preciso mudar a qualidade dos alimentos oferecidos, mas sem sacrificar a quantidade. Na comparação, houve queda de 41%.
Segurança alimentar
Mato Grosso do Sul é o sétimo estado brasileiro com melhor segurança alimentar dos moradores. De 1,04 milhão de domicílios registrados, o IBGE apontou que em 813 mil (78,2%), moradores se alimentam na frequência e quantidade adequadas.
Em primeiro lugar no ranking aparece Santa Catarina (88,8%), seguida do Paraná (82,1%). Em últimos ficam Sergipe (50,8%) e Paraná (52,3%).