Comércio e serviços representam 61% da geração de empregos no acumulado de 2023
No acumulado de 2023, foram gerados 7.978 empregos formais em Campo Grande. Deste total, 3.408 foram no setor de Serviços. Indústria e Construção criaram juntos 2.480 novos empregos. No comércio houve a criação de 1.468 vagas, enquanto a Agropecuária gerou 622 novos postos. O número representa 61,11% do total de empregos gerados no ano.
“O setor de Comércio e Serviços continua sendo o que mais emprega e gera renda em Campo Grande, é o setor mais importante na economia da Capital, por isso criar um cenário cada vez mais positivo para quem quer investir e empreender na Capital é tão importante. Este é o nosso objetivo”, explica a prefeita Adriane Lopes.
A Sidagro conseguiu aprovar neste ano no Conselho Municipal da Cidade (CMDU) a minuta do Projeto de Lei que institui a Declaração Municipal de Direitos de Liberdade Econômica no âmbito municipal e estabelece garantias de livre mercado e análise de impacto regulatório.
Com isso, Campo Grande dá mais um passo para implantar a Lei de Liberdade Econômica e reduzir a burocracia aplicada às atividades econômicas, otimizando e favorecendo o ambiente dos negócios e auxiliando o empresário em suas rotinas. “A ideia é diminuir a parte burocrática das formalidades legais atribuídas a novos negócios e permitir que os empresários consigam formalizar suas empresas em menos tempo, reduzindo custos e atraindo investimentos para a cidade gerando cada vez mais emprego e renda”, explica o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Em 2023, o estoque de empregos formais atingiu 229.211 trabalhadores com carteira assinada, 81,24% desses empregos estão concentrados no setor de Serviços (incluindo comércio). O peso da Indústria é de 10,75% e da Construção, 6,01%. A Agropecuária, com 4,6 mil empregos formais, supera pela primeira vez a marca dos 2% (2,01%) de mão de obra formal empregada.
Somente no mês de outubro foram gerados mais 597 novos postos de trabalho com carteira assinada, com destaque para o comércio (+401), por 67% do saldo do mês. Agropecuária (+83), Serviços (+79) e Indústria (+40) vêm na sequência. Construção (-6) foi o único setor com mais demissões do que admissões no mês de outubro em Campo Grande.
“Não podemos deixar de lembrar que Campo Grande situa-se em segundo lugar entre as 27 capitais com menor índice de desocupação, com taxa de 3,1%, muito abaixo da média nacional de 7,7% no mesmo período e também abaixo da média do Mato Grosso do Sul, de 4,0%”, finaliza o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior, José Eduardo Corrêa dos Santos. Os dados são da PNAD/Contínua (3º trimestre/2023) divulgada pelo IBGE em novembro.