Zagallo, um dos nomes mais importante do futebol, morre aos 92 anos

Faleceu nessa sexta-feira (05) o ex-jogador e ex- técnico da Seleção Brasileira, Mario Jorge Lobo Zagallo, aos 92 anos. Ele foi uma das figuras esportivas mais importante de todos os tempos.

Zagallo estava hospitalizado no Rio de Janeiro e a causa da morte não foi confirmada. Por conta da idade avançada, há muito tempo vinha enfrentando problemas de saúde.

A morte dele foi confirmada através do perfil oficial nas redes sociais. “É com enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo”.

A nota ainda exalta a pessoa que foi Zagallo. “Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota que nos deixa um legado de grandes conquistas”.

“Agradecemos a Deus pelo tempo que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa. 🖤”, finaliza.

A lenda

Zagallo nasceu em Atalaia (AL) e foi para o Rio de Janeiro logo aos 8 meses de vida. Foi morar na Tijuca, bairro da Zona Norte, onde passou pelas categorias de base do América, até ir para o Flamengo e ser tricampeão carioca entre 1953 a 1955.

Depois ganhou a Copa do Mundo como jogador da Seleção Brasileira em 1958 e 1962. Depois, como técnico em 1970 e por último atuando de auxiliar em 1994. O Velho Lobo esteve em 4 dos 5 títulos mundiais do Brasil.

Além disso, foi jogador do Botafogo, onde se aposentou e passou a set treinador. Também comandou os rivais Flamengo, Vasco e Fluminense e o Bangu, além das seleções de Kwait, Emirados Árabes, Arábia Saudita e também o Al Hilal.

O esportista também ficou conhecido pela frase memorável “Vocês vão ter que me engolir”, dita por ele na final da Copa América de 1997, quando a Seleção era criticada pelo baixo desempenho. Na Copa de 1998, chegou até a final, perdendo para a França por 3 a 0.

Outra característica de Zagallo era a sua ligação com o número 13, sempre rotulado ao azar, no caso do velho lobo era o oposto e lhe trazia muita sorte.