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Você notou? Custo da cesta básica em Campo Grande caiu 1,85%, aponta Dieese

Talvez você não tenha percebido, ou mesmo sentido no seu bolso, mas o custo dos alimentos que fazem parte da chamada ‘cesta básica’ sofreu uma redução de 1,85% em Campo Grande entre os meses de abril e maio deste ano. A informação foi divulgada nesta terça-feira (06) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que mensalmente faz a comparação dos valores nas principais capitais do País.

Específicamente em Campo Grande, o levantamento apontou que o custo total da cesta básica no mês passado foi de R$ 724,09, sendo a quinta mais cara entre todas as 17 cidades presentes no estudo. O valor corresponde a 59,30% do salário minímo, sendo necessários 120h41m de trabalho para comprar os alimentos necessários para o dia a dia. Ao longo dos últimos 12 meses, o custo sofreu um reajuste de 2,54% enquanto que no decorrer de 2023 diminuiu 2,70%. Quanto ao valor da cesta básica para uma família de até quatro pessoas, o Dieese estimou em R$ 2.172,27.

Ainda segundo consta na pesquisa, os alimentos que mais tiveram redução no preço entre janeiro a maio, em Campo Grande, foram a batata (-14,12%), óleo de soja (-8,58%), tomate (-8,13%) e banana (-5,96%). Além desses, a pesquisa do Dieese destaca o feijão carioquinha (-4,34%), arroz (-2,47%), manteiga (-1,03%) e farinha de trigo (-0,27).

Ao mesmo tempo, a carne bovina teve aumento de 1,85%, custando em média R$ 38,75. Na comparação com mesmo mês de 2022, registrou-se queda de (4,27%), pois o quilo da carne foi comercializado a R$ 40,48. Também houve reajuste no preço do café em pó (1,82%), açúcar cristal (1,56%), leite de caixinha (0,33%) e pão francês (0,06%).

Com base na cesta mais cara, que, em maio, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, em maio, deveria ter sido R$ 6.652,09 ou 5,04 vezes o mínimo atual, de R$ 1.320.