DestaquesPolítica

Vice-presidente Geraldo Alckmin vai visitar Três Lagoas em novembro para definir o futuro da UFN3

O vice-governador Geraldo Alckmin vai estar na cidade de Três Lagoas no próximo dia 08 de novembro. A informação foi divulgada hoje (26) pelo Governo do Estado. Segundo consta, a visita será para tratar do futuro da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), cujas obras estão paradas há quase 10 anos, então com 81% concluído.

Nesta quinta-feira, representantes da Petrobras, acompanhados do secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, foram até o local para uma visita técnica prévia, com intuito de acertar detalhes da vinda do vice-presidente.

Representantes da Petrobras acompanhados do secretário da Casa Civil de Mato Grosso do Sul, Eduardo Rocha, estiveram nesta quinta-feira (26) as obras da UFN3, em Três Lagoas (Foto: Casa Civil)

Além de Alckmin, também é esperada a presença do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, da ministra do Planejamento, Simone Tebet, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Eles farão um sobrevoo sobre as instalações da fábrica.

O grupo vai avaliar a retomada das obras. “A fábrica pode representar um salto no desenvolvimento não apenas de Mato Grosso do Sul, mas para todo o Brasil”, comentou Eduardo Rocha, após a visita à unidade.

Recentemente, a Petrobras anunciou que o setor de fertilizantes voltou a pauta estratégica da empresa, que tem a União como acionista majoritário.

O Governo de Mato Grosso do Sul vem trabalhando para que a retomada da UFN3 seja efetivida. A possibilidade chegou a ser tema de reunião entre Riedel, Simone e Prates em agosto, na sede da Petrobras.

A construção da UFN3 em Três Lagoas teve início em 2011 e a obra foi paralisada em dezembro de 2014, após a Petrobras romper o contrato com o consórcio responsável.

A estatal colocou a UFN3 à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes. No ano passado, uma empresa russa manifestou interesse na compra da fábrica.

As negociações não foram concluídas porque o plano de negócios proposto pelo potencial comprador queria rebaixar a fábrica para uma indústria misturadora de fertilizantes, que não teve aprovação do Governo do Estado.