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Varíola dos Macacos: MS tem mais sete casos confirmados e total chega a 54

Em mais uma atualização, a Secretaria do Estado de Saúde (SES) confirmou mais sete casos positivos de Varíola dos Macacos em Mato Grosso do Sul, ampliando o quadro geral para 54 exames positivos para a doença neste ano. Somente nos últimos cinco dias, MS obteve um aumento de 22,7% no número de casos da Varíola dos Macacos, levando em consideração que no último dia 03 eram 44 casos já confirmados.

De acordo com o novo boletim epidemiológico, dos sete novos casos positivos, seis são de pacientes homens e o outro uma mulher, todos têm idades entre 20 a 33 anos.

Os casos confirmados da doença são de pacientes de Campo Grande (42), Dourados (5), Aparecida do Taboado (1), Itaquiraí (1), Costa Rica (1), Aquidauana (2), Ponta Porã (1) e Três Lagoas (1).

Deste total, 32 ainda estão ativos, ou seja, estão em isolamento aguardando pela recuperação total da doença. Esses são residentes em Campo Grande (27), Dourados (2), Costa Rica (1), Ponta Porã (1) e Três Lagoas (1). A doença é curada pelo próprio sistema imunológico do paciente, que elimina o vírus.

Além disso, MS contabiliza 66 casos suspeitos nas cidades: Campo Grande, Três Lagoas, Paranaíba, Dourados, Aquidauana, Bonito, Fátima do Sul , Angélica, Figueirão, Iguatemi, Jardim, Maracaju, Nova Alvorada do Sul, Ponta Porã e Três Lagoas.

A faixa etária dos indivíduos confirmados para Monkeypox são 0-9 anos (5,2%), 10-19 anos (5,2%), 20-29 anos (36,2%), 30-39 anos (32,8%), 40-49 anos (15,5%) e 60 anos ou mais (5,2%).

Os sintomas que os infectados apresentaram são erupção cutânea (91,4%), febre (60,3%), dor de cabeça (44,8%), dor muscular (44,8%), dor de garganta (17,2%), entre outros.

O primeiro caso de Varíola dos Macacos em Mato Grosso do Sul foi confirmado no dia 15 de julho, sendo o paciente um homem de 41 anos e residente em Campo Grande.

Transmissão

  • Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar por meio de sêmen ou fluidos vaginais. Também pode haver transmissão das seguintes formas:
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Conheça os sintomas

Os principais sintomas da varíola dos macacos são:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dor nas costas
  • Gânglios (linfonodos) inchados
  • Calafrios
  • Exaustão

Como se proteger

O uso de máscaras, distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

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