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Varíola dos Macacos: MS tem hoje 10 pacientes ativos

Mato Grosso do Sul tem hoje 10 casos ativos da Varíola dos Macacos, segundo informou o boletim epidemiológico da Secretaria do Estado de Saúde (SES) publicado nesta terça-feira (18).

Desde o mês de maio, quando foi confirmado o primeiro caso da doença no Estado, até o presente momento já foram 134 casos positivos para a doença, sendo que 128 já estão curados.

Ainda conforme a SES, a maior parte dos pacientes (87%) são homens e 37% possui entre 20 a 29 anos. Entre os sintômas, as erupções cutâneas, que também são as principais características do vírus, aparecem em 88,4% dos casos.

Chama a atenção também o fato de que em 60,4% dos pacientes confirmados com a Varíola dos Macacos constraíram o vírus através da relação sexual.

O vírus Monkeypox é transmitido para humanos via contato com animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, no entanto, os primatas não são reservatórios do vírus, conforme o Ministério da Saúde.

O próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e curar o paciente. No entanto, o isolamento é preconizado, como principal forma de reduzir número de infectados.

A erupção geralmente se desenvolve no rosto e depois se espalha a outras partes do corpo, incluindo órgãos genitais, onde há preponderância.

O ferimento na pele passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de formar uma crosta, que depois cai. Quando a casca desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O Brasil recebeu no dia 4 de outubro a remessa com 9,8 mil doses da vacina para a Varíola dos Macacos e que serão utilizados para a realização de estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A coordenação da pesquisa ficará a cargo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com o apoio da OMS e financiamento do ministério. O estudo foi discutido pela pasta, em conjunto com a Opas, pesquisadores e especialistas da área.

Conforme a SES, Mato Grosso do Sul não recebeu nenhuma dessas doses e, para o Brasil, está previsto mais uma remessa para o final de 2022.

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