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Vacinas de rotina de bebês e crianças devem ser adiadas

Com o início da campanha de vacinação contra a gripe (vírus Influenza), o Ministério da Saúde recomendou aos pais e responsáveis por bebês e crianças que adiem a vacinação de rotina (aquelas determinadas periodicamente pela caderneta de vacinação). De acordo com o comunicado, a medida é por conta da alta demanda que as unidades de saúde (UBS) devem receber nos próximos dias, especialmente de idosos.

“O Ministério da Saúde recomendou aos Estados e Municípios que seja adiada a vacinação de rotina, principalmente das crianças. Assim, até o dia 15 de abril, a população deve aguardar a conclusão desta fase para que possa voltar aos postos de saúde para se vacinar. A medida preventiva objetiva reduzir o contato dos idosos e crianças, já que estas são importantes transmissores e disseminadores das doenças respiratórias”, cita o comunicado da Saúde.

Os pais e responsáveis deverão procurar novamente as UBS’s a partir do dia 16 de abril. O Ministério também estendeu a medida para população adulta, contemplada no calendário nacional de vacinação. A exceção vale para Estados com circulação ativa do vírus de sarampo e febre amarela, que devem continuar a aplicação da vacinação para as duas doenças.

Campanha de vacinação contra a Influenza

Desde a segunda-feira (23) a Campanha Nacional de Vacinação contra o Vírus Influenza está em andamento em todo o país. Nesta primeira fase da ação apenas idosos maiores de 60 anos e trabalhadores da Saúde serão imunizados.

A fase seguinte da campanha terá início no dia 16 de abril com objetivo de vacinar doentes crônicos, professores (rede pública e privada) e profissionais das forças de segurança e salvamento.

A terceira e última fase, que começa no dia 9 de maio, priorizará crianças de 6 meses a menores de 6 anos, pessoas com 55 a 59 anos, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, povos indígenas, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Em 2020, até o dia 14 de março, foram registrados 165 casos e 13 óbitos por Influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por Influenza B e 16 casos e 2 óbitos por Influenza A (H3N2) em todo o país. No ano passado, o Brasil registrou 5.800 casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza.

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