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Tereza Cristina pode deixar o Ministério da Agricultura

A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pode ser a próxima integrante do primeiro escalão do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), a deixar o cargo.

O viés para tal passou a ser debatido na alta cúpula do DEM, partido da ministra sul-mato-grossense, após a saída do também sul-mato-grossense e filiado ao DEM Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde.

Conforme dizem as fontes, os dirigentes da legenda acreditam que a permanência dela ao lado de Bolsonaro pode provocar o desgaste em torno do nome da própria ministra e também do partido.

Uma matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo nesta semana apontou que Tereza Cristina vem sendo alvo de ataques dos defensores do presidente nas redes sociais.

Ainda segundo o jornal, os esforços da ministra pela manutenção de negociações com a China, principal consumidora do agronegócio brasileiro, estão sendo abalados pelo filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que acusa o país de ter produzido o novo coronavírus propositalmente.

Nos bastidores, há quem diga que Tereza pode até mesmo deixar o DEM caso opte por continuar no ministério.

Ao contrário de Mandetta, que não disputou as eleições em 2018, Tereza Cristina venceu a renovação para deputada federal e se licenciou do cargo para assumir a pasta. Desde então, sua cadeira está sendo ocupada pela deputada federal Bia Cavassa (PSDB).

Considerada uma das principais liderança políticas do setor agropecuário brasileiro, Tereza Cristina é hoje um dos nomes do DEM para futuras disputas eleitorais em 2022, especialmente para o Governo do Estado e o Senado Federal.

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