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Tentativa de greve dos caminhoneiros fracassa e mostra que categoria está divida

A tentativa de uma nova paralisação dos caminhoneiros no país, prevista para começar na madrugada desta segunda-feira (16), não foi para frente. Sem adesão dos motoristas, o movimento ficou só na expectativa via redes sociais. A convocação para o ato se espalhou através de mensagens de texto pelo WhatsApp, mas nenhuma rodovia chegou a ser interditada até às 09 horas (MS), horário desta publicação.

De acordo com as informações, a tentativa de uma greve da categoria partiu da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas (CNTTL), instituição ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com isso, muitos motoristas, em especial àqueles que lideraram a paralisação de 2018, não apoiaram o ato de hoje alegando ter origens partidárias a caráter eleitoral.

A paralisação de maio de 2018 durou cerca de dez dias e reivindicava a redução do preço do diesel e a fixação da tabela mínima do frete. A greve teve graves consequências, como o desabastecimento de combustível e de alimentos em diversas partes do país, fazendo com o preço de muitos produtos subissem, impactando na economia do país.

Nesta terça-feira (17), a Agência Nacional dos Transportes Autônomos (ANTT) deve publicar o novo Código Identificador da Operação de Transportes (Ciot), ferramenta que vai ajudar a fiscalizar a punir empresas que contratarem caminhoneiros com preço abaixo do mínimo estabelecido na tabela do frete. O reajuste do piso do frete, que é sempre o principal combustível para a greve dos caminhoneiros, deve ser publicado somente em janeiro de 2020.

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