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Sócio da 123milhas diz que passagens precisaram ser suspensas porque preços não seguiram previsões

O sócio da 123milhas Ramiro Madureira disse há pouco, em audiência pública na CPI das Pirâmides Financeiras da Câmara dos Deputados, que a empresa teve que suspender a emissão de passagens aéreas da linha promocional, iniciada em abril de 2022, porque os preços das passagens não se comportaram conforme o previsto. O depoimento continua na comissão.

Segundo o Ramiro Madureira, o modelo do negócio dependia de um fluxo de novas compras no site, que também teria sido menor que o esperado. Na linha promocional, os clientes aceitavam flexibilidade de datas.

Ele afirmou ainda confiar na continuidade da empresa, que está em recuperação judicial. Segundo o empresário, é preciso que a empresa continue funcionando para que os consumidores sejam ressarcidos dentro do plano de recuperação, que agora será discutido entre os credores. E acrescentou que quem comprou passagens para 2024 também estará incluído no plano.

A 123milhas suspendeu a venda de passagens e pacotes da linha promocional em 18 de agosto e disse que compensaria os clientes com vouchers. Com a reação negativa de consumidores e autoridades públicas, além de movimentos de antecipação de créditos por parte de bancos e outros financiadores, a empresa, segundo Ramiro, resolveu pedir a recuperação judicial para manter o negócio.

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