Sistema desenvolvido em Campo Grande para auxiliar Casa da Mulher Brasileira será padrão no País
Destaque e modelo nacional, o “Sistema Íris” desenvolvido pela Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), e implementado pela primeira vez na Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande, começou a ser padronizado nesta semana em Brasília (DF).
Pioneiro no país, o sistema já está em fase de testes para ser implementado em multicanais, ou seja, em todas as CMB do Brasil, através do acordo firmado com Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) do Governo Federal. Nessa quarta-feira (23), foi realizado um dos treinamentos de padronização para Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres.
De acordo com a Agetec, as capacitações estão sendo realizadas para que todos aqueles que irão receber e utilizar o Sistema Íris tenham total controle dos inúmeros benefícios proporcionados. O treinamento ontem foi mais uma etapa rumo a implementação do sistema em outras localidades.
Projetado para armazenar e gerenciar todo o atendimento prestado à mulher, a ferramenta auxilia, com base nas informações obtidas, a tomada de decisões mais assertivas acerca de cada caso. O que antes era feito de forma manual, hoje é um dos pilares de atendimento na Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande.
Para a coordenadora geral da Casa da Mulher Brasileira,Tai Loschi, o sistema produz dados para pesquisa e dá informações importantíssimas para proteção da mulher. Ela destaca que a ferramenta torna possível todos os setores acompanharem os passos da mulher desde a recepção dela na casa. Dessa forma, segundo a representante da CMB, quando a mulher for encaminhada para outro setor, não precisará reviver o drama, já que quem está atendendo já tem acesso as informações dadas pelo sistem”.
“É um modelo realmente inovador, é uma ferramenta de trabalho ímpar para toda a equipe da Casa da Mulher Brasileira, facilita muito e mostra transparência. É um marco referencial para nossa cidade e Estado, é muito importante. Dessa forma a gente avança como um todo, não só como casa, mas também como cidade”, afirma Tai.