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Sejusp aponta redução da criminalidade em Campo Grande e interior de MS

Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostram que Mato Grosso do Sul e Campo Grande estão mais seguros nestes oito meses de 2019, em comparação com ao mesmo período do ano passado. A principal redução está relacionada as ocorrências de roubos seguidos de morte (latrocínio), que configuram com uma queda de 50% no Estado, sendo registrados oito casos, enquanto na Capital esse percentual é ainda maior 87,5%  – uma ocorrência em 2019 e oito em 2018.

Outro delito que também tem apresentado uma queda significativa no Estado são crimes contra o patrimônio. Os roubos em comércios, por exemplo, caíram 30,6%, sendo registrados 259 ocorrências em 2019. Logo depois estão os roubos de veículos, que registraram uma redução de 29,4%, passando de 531 registros para 375 em 2019. Em seguida estão as ocorrências em vias públicas, com queda de 23,3%. Já os delitos ocorridos em residências, as estatísticas apontam que os índices caíram 16,6%.

Em Campo Grande o destaque também é para roubos em estabelecimentos comerciais, com redução de 42,3%, seguido dos casos em vias públicas (-23,3%), em residências (-22,2%) e o de veículos (-17,3%).

Apesar de fazer fronteira com dois países e enfrentar diariamente o tráfico de drogas, os crimes contra a vida também sofreram redução, se comparados com 2018. Os homicídios dolosos apresentaram uma queda de 13,3%. Na Capital a redução é ainda maior 24,6%, sendo 57 mortes em 2018 e 43 em 2019. A Sejusp também apontou queda nos homicídios culposos no trânsito em todo o Estado (-7,6%), já em Campo Grande (-23,1%).

O titular da Sejusp, Antonio Carlos Videira, analisa que os índices são resultados do trabalho que vem sendo desenvolvido pela secretaria por meio de suas forças de segurança, com apoio do Governo do Estado, que tem feito investimentos significativos nesta área. “Nós estamos trabalhando muito, e temos obtido resultados positivos que têm colocado MS em destaque nacional, mas nem por isso, podemos ficar em uma zona de conforto. Promover segurança pública é a nossa missão, outra coisa é a sensação de segurança que se faz com polícias nas ruas, com repressão e ações de prevenção. Neste caso, não tem como fazermos isso sozinhos, precisamos compartilhar essa responsabilidade com a sociedade em geral”, pontua.

Ainda conforme os dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, dos 12 delitos monitorados diuturnamente o feminicídio foi o único que apresentou crescimento, de 9,5%, saindo de 21 casos (no ano passado) para 23. Em Campo Grande foram cinco óbitos registrados nestes oito meses.