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Saúde e Fiocruz apresentam dados para melhorar cobertura vacinal em MS

Para retomar as altas coberturas vacinais no Brasil, e diante da preparação da saúde pública para os desafios de prevenção de doenças que possuem imunizantes, a SES/MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) participa nesta terça-feira (7), às 8 horas no auditório do Bioparque Pantanal, do evento ‘Vacinar para não voltar – Pela reconquista das altas coberturas vacinais’ promovido pela Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Durante o evento serão apresentados dados do inquérito de cobertura vacinal no Brasil e em Campo Grande, que tem como objetivo o aumento das taxas de vacinação em todas as faixas etárias no país. 

A coordenadora de vigilância epidemiológica da SES, Ana Paula Goldfinger, participa com o tema ‘Estratégias para ampliação de vacinação de rotina e Covid-19 no Mato Grosso do Sul’ apresentando dados da cobertura vacinal e quais ações são realizadas para auxiliar na retomada das altas coberturas vacinais no Estado.

Além do secretário de Estado de Saúde, Dr. Maurício Simões, marcam presença no evento o coordenador geral do inquérito nacional, Dr. José Cássio de Moraes, da USP (Universidade de São Paulo), e a pesquisadora em saúde pública da Fiocruz Mato Grosso do Sul, Dra. Sandra Leone de Oliveira.

Vacinação no SUS

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da população vem despencando, chegando em 2021 com menos de 59% dos cidadãos imunizados. Em 2020, o índice era de 67% e em 2019, de 73%. O patamar preconizado pelo Ministério da Saúde é de 95%.

A população brasileira tem acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) – incluindo imunizantes direcionados a crianças, adolescentes, adultos e idosos.  Ao todo, são mais de 20 vacinas com recomendações e orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas. Recentemente, o país incluiu em seu calendário a imunização contra a Covid-19. 

Há quase três décadas, a Lei nº 8.069, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, torna obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

E, de acordo com o decreto nº 78.231, de 1976, é dever de todo cidadão submeter-se e os menores dos quais tenha a guarda ou responsabilidade, às vacinações obrigatórias definidas pelo calendário nacional de imunizações.