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Saída de Valério da Secretaria de Segurança movimenta bastidores pelo substituto

A saída de Valério Azambuja do cargo de secretário Especial de Segurança e Defesa Social está mechendo com os bastidores da política quanto às negociações para a indicação do substituto. Nos corredores, um dos nomes cogitados é o do atual vereador Alírio Villasanti (União Brasil), que já tem experiência na função de gestão pública extamente neste campo de atuação.

Com 32 anos de carreira na Polícia Militar, Villasanti foi um dos responsáveis pela implantação da Guarda Municipal em Bonito, Dourados e Corumbá, além disso, foi instrutor da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande e dentro da Câmara Municipal tem atuado sempre na defesa pela valorização da GCM, cobrando do Poder Executivo novas bases e viaturas para o desempenho do serviço.

Para à imprensa, ele negou que tenha recebido convite por parte da prefeita Adriane Lopes (Patriota) para assumir a Secretaria, no entanto, declarou estar à disposição, mas reforçou que antes de aceitar deverá dialogar com a chefe do Executivo Municipal para ver em quais condições e em que poderá contribuir como títular da pasta.

Entretanto, neste jogo de indicações também há a possibilidade de alguém ser oferido por parte do Governo do Estado, que no próximo ano será comandado pelo eleito Eduardo Riedel (PSDB), com quem a prefeita possui aproximidade. Ao mesmo tempo, o esposo dela, deputado estadual Lídio Lopes (Patriota), almeja disputar a presidente da Assembleia Legislativa em 2023 e pode cogitar alguém em troca de apoio.

Secretário de confiança de Marquinhos Trad

Exonerado nesta quinta-feira (08) à pedido, conforme consta a publicação no diário oficial, Valério Azambuja estava no cargo desde janeiro de 2017, ou seja, desde quando o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) assumiu o primeiro mandato. Ele era visto como um dos principais secretários da Capital e reconhecido por sua competência na função.

“Deixo este legado, construído por muitas mãos que se somaram à empreitada, com a absoluta convicção e o expressivo orgulho que a Guarda Municipal Patrimonial que encontrei em 2014, elevada à Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande, é hoje uma instituição modelo para as Guardas Municipais do Brasil”, disse Valério em uma carta de despedida.

Apenas três títulares ainda não foram trocados

Em tempos de reforma administrativa, a prefeita já promoveu 10 trocas de secretarias e agências municipais desde o fim do primeiro turno eleitoral de outubro, quando o acordo que tinha com o seu antecessor Marcos Trad (PSD) – derrotado no pleito para o Governo do Estado – chegou ao fim e lhe permitiu promover a sua própria equipe de trabalho.

Do chamado ‘primeira escalão’, apenas três secretários ainda não foram exonerados até agora: Rudi Fioresi, secretário de Obras; Márcia Helena Hokama, secretária de Finanças e Janine de Lima Bruno, diretor-presidente da Agetran. Antes da saída de Valério Azambuja da Segurança, a alteração aconteceu na Secretaria de Saúde (Sesau), com Sandro Benites no lugar de José Mauro Filho.

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