Rodrigo Pacheco, do Senado, vai se filiar ao PSD e disputar a presidência do País em 2022
Recém-criado, o União Brasil vai perder um dos seus principais nomes na lista de possíveis candidatos a presidente da República no pleito de 2022. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, vai deixar o DEM – partido que se fundiu com o PSL para criar o União Brasil – para se filiar ao PSD.
Informação dos bastidores indicam que as lideranças dos partidos envolvidos já estão cientes da decisão de Pacheco que, inclusive, deve acertar os detalhes do ato de filiação com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, no decorrer desta quarta-feira (20).
A expectativa é que a solenidade de filiação aconteça já na próxima semana em um grande e simbólico evento que vai marcar o início da corrida eleitoral da sigla.
Partido novo, mas com o mesmo objetivo
A mudança de partido não vai tirar o senador mineiro Rodrigo Pacheco da disputa presidencial de 2022, pelo contrário, ele ingressa ao PSD já como pré-candidato ao referido cargo.
Aliás, esse foi um dos motivos que resultaram na mudança partidária imediata.
No União Brasil – que ainda precisa ser reconhecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, Rodrigo Pacheco teria uma disputa interna para conseguir concorrer a Presidência do País, entre esses destaque para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).
No PSD, com o apoio de Kassab, Rodrigo Pacheco é visto como a ‘grande terceira via’ das eleições de 2022, que desde já vem sendo protagonizada pelo pré-candidato à reeleição Jair Bolsonaro (Sem Partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Questionados pelos jornalistas em Brasília sobre a mudança partidária, Rodrigo Pacheco não confirmou, mas garantiu estar analisando a proposta. “Temos evoluído, [o PSD] é um partido pelo qual tenho muito carinho, muita consideração e estamos evoluindo nessa discussão e vamos tomar a melhor decisão”, afirmou ele, na terça-feira (19).