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Reunião entre ACP e Prefeitura termina sem acordo e categoria cogita nova greve

Terminou sem qualquer indicativo de acordo a reunião desta quinta-feira (04) entre os representantes do Sindicado Campo-grandense dos Professores (ACP) e a Prefeitura Municipal.

A categoria fez uma assembleia geral na noite de ontem (03) para debater a proposta de repactuação da Lei 6.796/2022 – Piso 20h, que foi apresentada pela prefeita Adriane Lopes.

Entre as exigências para a repactuação da Lei está a retirada do item que traz insegurança para o seu cumprimento e a manutenção da valorização permanente dos profissionais da educação.

“A categoria decidiu aceitar discutir com a prefeita a repactuação, desde que, não perca a essência e o objetivo do piso 20 horas e que, a verba indenizatória seja incorporada, ao final, ao atingir 100% e que seja para toda a categoria”, disse o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni.

Sem a presença da prefeita, o encontro aguardado foi protagonizado pela chefe de gabinete Thelma Fernandes e pelo assessor Bispo, que apenas apresentaram números já conhecidos pela ACP.

Entre os itens amostrados está a folha de pagamento anual da educação, que é de R$ 1 bilhão. Na conversa, os representantes da prefeita indicaram que os recursos que sustentam a folha já cumprem os 25% previstos na legislação.

Os professores alegam que estão desde 2015 sem aumento real no salário e que os últimos dois anos foram de reajuste zero. Uma nova reunião foi agendada para a próxima semana, na quinta-feira (11).

O presidente da ACP disse que a categoria pode deflagrar greve. “O escalonamento previsto em lei e que estabelece o reajuste referente ao ano de 2022 já foi renegociado e resta percentuais a serem aplicados este ano e nenhuma proposta para o reajuste de 2023 foi apresentado”, explicou.