Reinaldo fala em ‘confiscar bens’ para ter máscaras e álcool gel
Em meio a pandemia do novo coronavírus no mundo todo o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), declarou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16) que pode usas o ‘poder de polícia’ para ‘confiscar’ materiais hospitalares como máscaras e álcool em gel que estejam sendo usados de forma irregular por ‘gananciosos’ que visam o ‘proveito próprio’.
Segundo ele, o Governo está utilizando os recursos jurídicos já disponíveis e vai fazer compras por emergência de insumos que sejam necessários para controlar o avanço do vírus e atender os doentes. “Se precisar, vamos usar o poder de polícia para confiscar bens”, avisou o chefe do Executivo Estadual diante da possível falta de materiais de consumo hospitalar e do aumento de preço por conta da grande demanda dos últimos dias.
Entre as medidas já adotada pelo Governo do Estado para o enfrentamento do Covid-19 e também da dengue estão a ativação de mais 104 leitos em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (Sesau). Os leitos serão usados para internação clínica de casos de dengue e também para casos suspeitos de coronavírus, que venham a necessitar de isolamento.
Além disto, na terça-feira (17) um decreto normativo será publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) trazendo uma série de medidas emergenciais que serão tomadas imediatamente para prevenir o avanço da doença em MS. Entre essas está a suspensão das férias para profissionais da área de saúde pública e do Corpo de Bombeiros.
Atualmente, o Estado contabiliza dois casos confirmados do novo coronavírus, ambos em Campo Grande, e quatro suspeitos: dois deles em Dourados, um em Campo Grande e outro em São Gabriel do Oeste.
Os principais sintomas da doença são febre acima de 38ºC, tosse e dificuldade para respirar. As medidas as de prevenção estão ligadas a hábitos de higiene como evitar tocar os olhos, nariz e boca sem higienizar as mãos, cobrir o rosto ao tossir e evitar compartilhar objetivos pessoais, além de evitar aglomerações.