Quatro cidades de MS ficam entre as mais quentes do País nessa segunda-feira
Quatro das sete cidades mais quentes do País nessa segunda-feira (13) são de Mato Grosso do Sul, segundo as informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) com base nas medições feitas até às 15 horas.
Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai, mais uma vez foi a cidade que registrou a temperatura mais alta do País, com 42,2ºC. Ontem (12), a máxima foi de 42,7ºC.
A explicação para essas altas temperaturas é por conta da atuação conjunta do El Ninõ. Até quinta-feira (16), a previsão indica tempo estável com predomínio de sol e variação de nebulosidade devido a atuação da alta pressão atmosférica em médios níveis.
Apesar do calor intenso, não estão descartadas pancadas de chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo, devido ao intenso fluxo de calor e umidade e avanço de cavados, aliado ao aquecimento diurno.
“A previsão do tempo para a semana indica a continuidade do calor, com tempo estável devido a atuação de calor, ou seja, atuação de massa de ar quente e seca que favorecem as altas temperaturas e os baixos valores de umidade relativa do ar”, explicou a meteorologista do Cemtec, Valesca Fernandes.
Onda de calor
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na sexta-feira (10) o alerta máximo de grande perigo para a onda de calor para todo o Estado, com a validade até o final da quarta-feira (15).
A área de risco compreende toda a faixa que vai do leste, bolsão, central, pantanal e norte do estado. O Inmet aponta para risco à saúde com temperatura 5ºC acima da média por período maior do que 5 dias.
Já nas regiões sul, sul-fronteira e cone-sul, há um segundo alerta, mas de cor laranja, que representa Perigo, e vale até a terça-feira (14). A previsão é de também é de risco à saúde, com a temperatura 5ºC acima da média por período de 03 até 05 dias.
A meteorologia explica que essa nova onda de calor será a mais forte deste ano no País e também terá mais tempo de duração na comparação com as outras três ocorrências registradas em agosto, setembro e outubro.