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Progressistas de MS lançados à sorte de uma boa maresia

Não existe uma resposta unânime sobre quem manda hoje nos Progressistas (antigo PP) de Mato Grosso do Sul. No último dia 11 expirou o mandato de presidente estadual exercido pelo ex-prefeito Alcides Bernal, desde então a legenda está sem um comando oficial no Estado e parece que assim ficará por mais algum período. Nem mesmo a Executiva Nacional parece saber o que fazer com a sua base regional ou pelo menos não demonstra ter pressa em efetivar tal solução.

Os atuais filiados da agremiação aguardam pela ordem que virá lá de cima, seja determinando a convocação de uma eleição para a formação de um novo diretório ou mesmo a rápida nomeação de alguém para ditar os passos do partido por aqui, uma vez que a eleição municipal de 2020 se aproxima e é necessário iniciar logo os planejamentos.

Até então, quando Alcides Bernal usava o chapéu de capitão mesmo sem ter a voz reconhecida pelos seus pares, a intensão da legenda apontava para disputar a Prefeitura das principais cidades de Mato Grosso do Sul, inclusive a da Capital. O objetivo era de eleger pelo menos 11 prefeitos e fazer 111 vereadores em todo o Estado.

Sem a definição de quem ficará responsável por tratar destes processos eleitoreiros, os Progressistas de MS ficam sobrevivendo da ‘maresia’, sem ser levado para canto algum. A falta de uma autoridade reconhecida no Diretório Estadual faz com que cada grupo dentro do partido planeje seus próprios passos, afinal, é eleição municipal, é cada um no seu quadrado.

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